O Ministério Público acusou o antigo diretor do Museu da Presidência da República de participação económica em negócio, falsificação de documento, peculato, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
A informação consta do site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), que adianta ter acusado quatro arguidos, entre os quais o ex-diretor do Museu da Presidência, Diogo Gaspar, por abuso de poder, participação económica em negócio, falsificação de documento, peculato, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
Entende o MP que “está suficientemente indiciado que entre 2004 e 2016, o arguido que exercia funções no Museu da Presidência da República (MPR) utilizou a sua posição, funções e atribuições e para obter vantagens patrimoniais e não patrimoniais indevidas, em seu benefício e de terceiros”.
Na acusação, o Ministério Público exige a perda a favor do Estado de cerca de 7,8 mil euros, quantia indevidamente recebida pelo principal arguido e a pena acessória de proibição do exercício de funções como funcionário público.
Diogo Gaspar, que estava há mais de uma década à frente do museu, foi detido, em junho de 2016, pela Polícia Judiciária por suspeitas de crimes ligados à gestão da instituição.
O ex-diretor era suspeito de ter desviado móveis antigos, tapeçarias e quadros do espólio da instituição, por ter beneficiado amigos e familiares e vendido a sua influência a terceiros.
O historiador chegou a ser condecorado pelos Presidentes da República Jorge Sampaio e Cavaco Silva pelos serviços prestados à instituição.
ZAP // Lusa
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