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PJ deteve diretor do Museu da Presidência

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Museu da Presidência da República / Facebook

Diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência

Diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência

O Diretor do Museu da Presidência foi detido esta manhã pela PJ por suspeitas de crimes ligados à gestão da instituição.

A Polícia Judiciária deteve hoje o diretor do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, por suspeitas dos crimes de peculato e participação económica em negócio, confirmou à Lusa fonte ligada ao processo.

A notícia, inicialmente avançada pelo Diário de Notícias, refere que as suspeitas estão relacionadas com a gestão do museu e fala também de crimes de corrupção.

Além da detenção, a Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) da PJ está a realizar dezenas de buscas a domicílios, empresas e ao gabinete do diretor no referido museu.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já deu instruções para total transparência e cooperação com as autoridades policiais na investigação que decorre no Museu da Presidência da República.

“Desde o início do seu mandato, o Presidente da República deu instruções para o reforço das medidas de fiscalização, controlo e auditoria permanente dos mecanismos de gestão orçamental”, salienta fonte oficial de Belém à Lusa.

O Presidente da República diz ainda que esta investigação judicial nada tem que ver com a auditoria interna sobre as contas de Belém.

“Esta investigação é uma realidade separada de iniciativas tomadas já no meu mandato, se quiserem. São realidades complementares, mas separadas, uma vez que [esta investigação] começou bem antes do mandato presidencial que me respeita”, declarou no Parlamento o chefe de Estado aos jornalistas.

Questionado sobre a detenção do diretor, o chefe de Estado confirmou “um conjunto de investigações que respeitam a um funcionário por factos antigos, um diretor de serviço antigo, muito conceituado” mas que “deve ser presumido inocente”

“Espero que possa provar a inocência. (…) Mas a justiça é igual para todos e, portanto, naturalmente que deve estar sujeito, ele, como todos nós, à investigação da justiça”, acrescentou.

Diogo Gaspar está há mais de uma década à frente daquela instituição.

ZAP / Lusa

11 Comments

  1. Pois, infelizmente mais do mesmo…
    Museu da presidência, mas será que um estado pobre e falido como o nosso precisa mesmo de um museu deste tipo (reparem que o museu nem é da República, mas sim da presidência da republica). Para este Diogo Gaspar enriquecer na gestão deste museu, imaginem quanto este museu não gastaria…

    Mais do mesmo: gastos avultados e desnecessários de dinheiros públicos; gestão ruinosa do que é publico; cargos ocupados por pessoas pouco sérias e criminosas; gestão em beneficio próprio do que é publico com prejuízo do que é de todos, etc, etc.
    Este é um dos maiores “cancros” da nossa nação, e infelizmente já vai muito”metastizado”. A solução é reduzir a coisa pública ao mínimo essencial, e ao nível do que um país como o nosso pode suportar. A fiscalização do que é público deve ser transversal e profunda e a repressão das irregularidades exemplar. É que os milhões mais gordos da nação é por aqui que se estão a escapar…

  2. O estado transformou-se numa verdadeira corte e respectivos lacaios. Esta gente é muito gulosa. Este é apenas mais um que foi apanhado com a boca na botija, mas faltam muitos, muitos mais.

  3. Que, a Polícia Judiciária se digne fiscalizar a “Maçónica” Casa-Museu e Fundação Mário Soares, nas Cortes – Leiria, onde, se encontra espólio que, pertence e deveria estar em Belém, no Museu da República Portuguesa !!!…

  4. O comentário do “pois” ao falar em cancro e metastização fez me lembrar uma conversa que ouvi num hospital sobre os fiéis de compras que tendo o previlegio de adquirir equipamentos e de os selecionar acabam por receber luvas que as vezes até nem são tão pouco como isso e fiscalização não parece que haja

  5. Em Portugal ultimamente temos visto pessoas condecoradas do país irem presas ou envolvidas em processos, antigos ministros, primeiro ministro, autarcas. Isto mostra o compadrio destas condecorações, não se está a condecorar uma pessoa porque fez algo relevante, mas por ser amigo, ou amigo do amigo. O descrédito deste nosso Estado anda pelas ruas da amargura, e nada tem a ver com um partido ou outro, infelizmente a corrupção é transversal… seria muito fácil se fosse apenas um partido.

  6. Há mais.
    Como cidadão e contribuinte, desejo que a justiça seja célere e caso se confirme a mão na gaveta, pena exemplar.
    Mas existem muitos que as autoridades competentes devem investigar, deve sempre partir do principio popular, “quem cabritos vende e cabras não tem….?????”
    Todos os que andaram a gamar assim como os que fecharam os olhos devem ser punidos, não merecem fazer parte do POVO HONRADO DE PORTUGAL.

  7. Mais um dos condecorados pelo Sr. Silva. O tipo tinha uma pontaria para os corruptos que até admira que não chefiasse a PJ (ou se calhar por isso mesmo).

  8. Entrou no cargo no mandato do Jorge Sampaio e foi condecorado por Jorge Sampaio e Cavaco Silva.
    Se as notícias se confirmarem, existem pelo menos 2 crimes de roubo no meio de outros tantos crimes:
    1- O roubo representado pela existência de um museu da presidência da república (e a julgar pelo que se vai sabendo com um orçamento nada pequeno…).
    2- O roubo de alguém medíocre e sem escrúpulos que gere (?) o que é de todos em função de interesses próprios, com prejuízo para o bem comum.

  9. Este senhor, a ser verdade e a vir a ser provado que cometeu os ditos crimes, automaticamente deveria ser-lhe retiradas as condecorações que recebeu.
    Recebem-se condecorações com determinado grau, quando alguém se torna um simbolo em qualquer atividade. Mas é necessário ser-se honesto e leal aos propósitos para que foi nomeado e prestou juramento…

  10. isto (roubalheira, corrupçao, etc) so muda quando começarem a irem para a cadeia e assim darem o exemplo. enquanto roubarem, serem julgados e ficarem com penas suspensa, a corrupçao, a roubalheira nao acaba. so sabem prender os agentes de autoridade (psp, gnr, pj). os chamados “grandes” ficam impunes. como querem dar o exemplo se só o mexilhao é que se lixa? ainda nao vi um governante a ir parar com os costados na cadeia.

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