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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un
O homicídio do meio-irmão do líder norte-coreano fez aumentar os apelos dos deputados norte-americanos para voltarem a integrar a Coreia do Norte na lista de Estados que patrocinam o terrorismo, uma designação levantada há nove anos.
Essa medida iria aumentar o isolamento do país, ao mesmo tempo que potencialmente complicaria qualquer diplomacia futura para parar os seus programas nucleares e de mísseis.
Os Estados Unidos mantiveram a Coreia do Norte na sua lista negra de terrorismo durante duas décadas após o bombardeamento em 1987 de um avião sul-coreano, que matou 115 pessoas.
Mas o Presidente George W. Bush levantou a medida em 2008 para abrir caminho para negociações de desarmamento, as quais colapsaram mais tarde.
Em junho, o Departamento de Estado disse que a Coreia do Norte não é conhecida por ter apoiado nenhum ato terrorista desde o ataque ao avião, há 30 anos.
Os deputados da Câmara dos Representantes estão a pressionar para uma nova revisão após o caso da morte de Kim Jong-Nam.
Atualmente, os Estados Unidos consideram apenas o Irão, Sudão e Síria como Estados que patrocinam o terrorismo.
// Lusa