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Esquerda perde novamente para a Direita nas municipais francesas

blandinelc / Flickr

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A Esquerda, atualmente no poder em França, registou hoje um severo revés na segunda volta das eleições municipais, a favor da Direita, em muitas cidades importantes, enquanto a Extrema-Direita terá conquistado Béziers e Fréjus, segundo as primeiras estimativas.

Tal como no passado domingo, a abstenção foi massiva, cerca de 38%, segundo as primeiras estimativas, citadas pela AFP.

O Partido Socialista terá perdido as cidades de Roubaix (norte), Reims (leste), Saint-Étienne, Limoges e Angers (centro) e Quimpers (oeste).

O partido francês de extrema-direita, Frente Nacional, tinha já obtido no domingo passado um forte crescimento eleitoral, na primeira ronda das eleições municipais em França, marcadas por uma sanção da esquerda no poder, uma ligeira progressão da direita e uma abstenção recorde.

A Frente Nacional terá ganho nas cidades de Béziers (sudoeste) e Fréjus (sul), mas não conseguiu vencer em Perpignan (sul) e Avignon (sudeste).

Direita e extrema-direita proclamam vitória

A direita e a extrema-direita proclamam vitórias históricas nas eleições municipais francesas, depois de anunciadas as primeiras estimativas da segunda volta.

Jean-François Copé, líder da UMP (Union pour un Mouvement Populaire), da direita, e atualmente na oposição, afirmou que o partido alcançou uma “grande vitória” nas municipais, ganhando várias cidades até hoje detidas pelos socialistas, atualmente no poder.

A Frente Nacional, da extrema-direita, obteve hoje “o melhor resultado de toda a sua história nas eleições municipais” em França, afirmou o seu vice-presidente, Florian Philippot.

A presidente do partido, Marine Le Pen, por seu turno, adiantou que terão vencido “em pelo menos seis cidades”, entre as quais Béziers (sudoeste) e Fréjus (sul), e conseguido a eleição de “talvez 1.200 conselheiros municipais”.

A porta-voz do Governo, Najat Vallaud-Belkacem, reconheceu que os “resultados são maus para a esquerda”.

Tal como no passado domingo, a abstenção foi massiva, cerca de 38%, segundo as primeiras estimativas, citadas pela AFP.

/Lusa

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