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Fim da quarentena para pessoas totalmente vacinadas? DGS está a avaliar

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(dr) Envato Elements

Apesar de, até agora, as regras de isolamento profilático se manterem iguais, especialistas defendem que estas não deveriam existir para as pessoas totalmente vacinadas.

A norma nº 004/2020 da Direção-Geral da Saúde (DGS) define que as pessoas que tenham tido um contacto de alto risco com um infetado devem cumprir quarentena de 14 dias e que este período pode ser reduzido para 10 dias em situações especiais e mediante a realização de um teste PCR.

Agora, os especialistas consideram que esta norma já “está atrasada” e defendem o fim da quarentena para as pessoas completamente vacinadas contra a covid-19, consoante a realização de um teste.

Quem avança a notícia é o Eco, que refere que a manutenção destas regras tem suscitado críticas. Principalmente porque quase 80% da população portuguesa já se encontra vacinada, com as duas doses, contra a covid-19.

No passado domingo, em entrevista à SIC Notícias, a diretora-geral da Saúde revelou que a discussão dos peritos sobre a revisão das regras seria retomada esta semana, garantindo que, “se tudo correr bem”, a tendência é para haver uma distinção das medidas para vacinados e não vacinados.

Os especialistas, ouvidos pelo Eco, veem com bons olhos esta revisão e sublinham que já deveria ter sido tomada há mais tempo.

“Acho que nesta altura há uma oportunidade única, que já está atrasada em pelo menos um mês e uma semana, de alterar as normas de isolamento”, afirma Bernardo Gomes, acrescentando que Portugal é “dos países mais conservadores” no que toca a esta matéria.

Para o investigador, esta norma já deveria ter sido alterada quando foram anunciadas as medidas de alívio da pandemia, dado que este “contrassenso” poderá ter gerado alguma confusão para a população em geral.

Nesse sentido, o especialista defende que esta alteração “tem de passar necessariamente por diminuição do tempo do período de isolamento”, quer para pessoas vacinadas como para pessoas não vacinadas, bem como permitir um encurtamento do isolamento ou até o fim do isolamento para as pessoas vacinadas, mediante um teste à covid.

Esta posição é partilhada por Manuel Carmo Gomes que relembra que “os fundamentos científicos” apontam para essa distinção.

O epidemiologista defende que as pessoas que tiveram um contacto de alto risco e que tenham o esquema vacinal completo “não devem necessitar de quarentena ou de isolamento“, desde que “não tenham sintomas e tenham um teste negativo”.

A DGS voltou esta semana a reunir com os peritos e poderá apresentar uma proposta de alteração ainda esta semana.

ZAP //

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11 Comments

  1. Mas um vacinado não tem a mm probabilidade de apanhar e transmitir o virus que um não vacinado?
    Estamos a desresponsabiliza-los de que?
    Quando a proteção individual, parece claro (nos estudos de Israel) que quem foi exposto (possivelmente 2 a 3M dos portugueses) está mais protegido que os (8M) que tomaram a vacina.

    • “Mas um vacinado não tem a mm probabilidade de apanhar e transmitir o virus que um não vacinado?”

      Resposta simples: Não

      1 em cada 10 000 vacinados tem a probabilidade de se infectar.
      Por isso a vacina completa é importante.

      Eu fui muito céptico em relação à vacina, mas os números de infectados diários, os casos de UCI e as mortes nesta terceira ou décima vaga (perdi a conta das vagas e dos picos) mostram a eficácia da vacina.

      Se você quiser continuar a proteger-se numa bolha, manter os 2 metros da sociedade e/ou ficar de quarentena, ninguém o proíbe, mas faça-o as suas custas e não do governo (que somos todos nós) e nem em risco da saúde mental dos que preferem arriscar um vírus a deixar de dar a mão, um abraço ou um ombro amigo a quem precisa.

      Já agora, informe-se melhor do que está a acontecer em Israel antes de falar do que claramente ouviu Facebook ou não entendeu das notícias…

      • Vossa excelência é que devia informar-se melhor do que está a acontecer em Israel, Malta, Islândia e até na Inglaterra.
        E já agora recomendo a leitura do relatório farmacovigilância do Infarmed.
        Os números que lá estão, são os oficiais, ou seja, os verdadeiros são muito superiores.
        E quanto ao facto de você dizer que 1 em cada 10000 tem a probabilidade de se infectar, vá-se catar chefe. O Miguel tem de parar de ver o facebook, você tem de parar de ver a sic, a rtp, a TVI, a dgs, etc.
        Mas também lhe digo, se quiser injectar-se com 20 vacinas, tem toda a liberdade. Agora não venha com coisas de que os não vacinados estão a prejudicar o governo em termos de custos. A vacina custa dinheiro e as próximas 3 , 4, 5 ou 6 também vão custar dinheiro. E se está a referir-se a internamentos, estes foram superiores em 2019 do que em 2020. E estes números não são do facebook.

        • “E se está a referir-se a internamentos, estes foram superiores em 2019 do que em 2020.”
          Não ponho isso em causa, assim como é um facto que a gripe tem morto mais (e já com vacinas estudas à anos) do que o covid, nem discuto que em 2015 tivemos mais mortos em 4 meses que o covid em um ano (ou quase).
          Podemos continuar a conversa, mas eu não discordo nada de isso.
          Agora isso não serve de desculpa nem de prova da eficácia da vacina.

          Os relatórios existentes mostram isso mesmo, se não acredita nesses relatórios, já é um problema seu …

          Pessoalmente pouca televisão vejo mas procuro informação nos canais oficiais europeus e outros governamentais. (Existe um motivo para termos deixado de ouvir sobre Inglaterra e Suécia … veja lá se descobre qual é)

          Agora o seu discurso parece errático, você não acredita na vacina e aparentemente no vírus mas concorda com o Miguel (ou pelo texto dá essa ideia) de que não podemos aliviar as medidas que nos estão a proteger de um vírus que supostamente teve menos internamentos que o ano 2019!!

          • Quem é que disse que não devemos aliviar as medidas?.
            Você entende para que serve esta noticia?. É para pessoas como você virem para as redes sociais acusar os não vacinados de que ainda não voltamos á “normalidade” por causa deles. Em Israel e nos USA, quem leva as duas doses, passado 6 meses é considerado não vacinado. Quem se recusar a levar com mais vacinas é considerado não vacinado. Noticias como esta, ajuda a que leis dessas, também cheguem cá, porque certas pessoas, vêm isto e aplaudem e dão ao rabo. E só reclamam quando os afectara eles e não tenha dúvida, o que o governo fizer é para todos. Lembro a carta dos direitos digitais e do cibercrime. Se não sabe o que é, procure.
            E também não disse que não acredito na vacina. Não vou é injectar-me com uma “vacina”, que não o é, porque para ser vacina tinha de matar o virus, ainda por cima experimental, feita á pressa e que milhares de pessoas em todo o mundo estão a sofrer efeitos secundários graves. Em Portugal o numero de mortes vai nos 68 e RAM graves(reações adversas ao medicamento), vai nas 4015, 36 % de todas as RAM. Números que não são do facebook.
            Volto a aconselhar a leitura do pdf do Infarmed. É como eu disse, quem quiser se vacinar, vacinem-se com quantas vacinas quiserem. Agora não venham com tretas. E já agora aproveito para dizer e agradecer o que já se sabia á muito. Muito obrigado ás vacinas pelas variantes. Quanto aos canais oficiais Europeus, chefe, você acha que uns FDP daqueles que não levantam as patentes, lhe estão a dar informação fidedigna?. Não brinque. Já viu os contractos das vacinas rasurados que eles mostram?.

          • Caro Pedro,

            Com sinceridade tenho, as estas horas, alguma dificuldade em lidar com textos sem coerência e cheios de teorias de conspiração, mas vou fazer um esforço para lhe responder em alguns pontos

            “É para pessoas como você virem para as redes sociais acusar os não vacinados de que ainda não voltamos á “normalidade” por causa deles.”

            Eu não fiz nada disso, respeito quem por opção não tomou a vacina, eu tomei porque os números a nível mundial mostravam e continuam a mostrar eficácia e também porque viajo todos os meses a diferentes destinos em trabalho e é muito bom não ter de levar com pau no nariz que quase sai pelo dito.
            Mas pelo contrario, mostrei-me contra o Miguel querer continuar com as medidas protecionistas.
            Em nenhum momento acusei os não vacinados serem a causa de não voltarmos á “normalidade”.
            A culpa da falta de normalidade é pelo pânico irracional da sociedade.
            Contudo nada disso coloca em causa a eficácia da vacina.

            “Lembro a carta dos direitos digitais e do cibercrime. Se não sabe o que é, procure.”
            Sei, estou no ramo de Informatica e acompanhei com bastante atenção todo o processo, mas não vamos misturar teorias da conspiração … ou vamos acabar a discutir se a terra é plana, redonda ou em forma de donut.

            “ E também não disse que não acredito na vacina. Não vou é injectar-me com uma “vacina”, que não o é, porque para ser vacina tinha de matar o virus”
            Confesso que com esta fiquei às voltas, então acredita na vacina ou não? Porque se acredita na vacina mas depois diz que não é uma vacina !!
            Já agora, uma vacina NÃO mata o virus, isso seria uma cura e não uma vacina.
            A vacina permite ao sistema imunitário “aprender” como combater o virus real, é uma medida preventiva.
            Para matar o virus pode sempre tentar a opção de injectar lixívia, não creio que cientificamente tenha algum resultado, mas o caríssimo parece daqueles que acha que sim.

            “Muito obrigado ás vacinas pelas variantes“.
            Caso não saiba o covid é ele mesmo uma mutação de um virus bem mais perigoso, e algumas das variantes do COV2 apareceram antes das vacinas.

            “Quanto aos canais oficiais Europeus, chefe, você acha que uns FDP daqueles que não levantam as patentes, lhe estão a dar informação fidedigna?. Não brinque. Já viu os contractos das vacinas rasurados que eles mostram?.”
            Eu defendo moralmente o levantamento da patente por motivos de interesse publico, mas também tenho consciência de que vivemos num mundo capitalista em que o dinheiro e o lucro é importante.
            Porque razão deviam estas empresas que pagam salários elevados a cientistas que levam uma vida a estudar os virus, que investiram milhões em recursos, equipamentos, testes e outros, dar agora o resultado do seu investimento sem obter lucros?
            Você aceitaria trabalhar sem salário?
            O objetivo de qualquer companhia (com aparente exceção da TAP) é dar lucro!

  2. (…) “não devem necessitar de quarentena ou de isolamento“, desde que “não tenham sintomas e tenham um teste negativo”.

    Não deveria ter sido sempre assim?

    Que caos que se criou nestes últimos meses de duração de pandemia, devido a tantos científicos que se contradizem :/ e, ainda a missa vai no adro :/

  3. “O epidemiologista defende que as pessoas que tiveram um contacto de alto risco e que tenham o esquema vacinal completo “não devem necessitar de quarentena ou de isolamento“, desde que “não tenham sintomas e tenham um teste negativo”.
    Quem são estes “especialistas”?. Qual é a diferença entre uma pessoa vacinada e que não tem sintomas e tenha um teste negativo e uma pessoa não vacinada que não tem sintomas e tem um teste negativo?.
    A ignorância é fantástica e perigosa. Não caiam na lábia desta gente. Daqui a um bocado estão a dizer que devíamos fazer igual ao que está a fazer na Austrália e Israel, onde as pessoas que não levarem a terceira, quarta, etc vacinas, são considerados não vacinados.

  4. E porque razão é que o meu comentário está a aguardar validação?.
    Eu só disse o obvio e usei aquilo que vocês escreveram.
    “os vacinados não devem necessitar de quarentena ou de isolamento“, desde que “não tenham sintomas e tenham um teste negativo”
    E eu perguntei se o mesmo não se aplica aos não vacinados que não tenham sintomas e tenham um teste negativo.
    Amanhã verifico se os comentários estão publicados. Se não estiverem, apenas provam que o que fazem é jornalixo.

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