Alguns cidadãos espanhóis, quase a ficar sem pontos na carta de condução, estão a estabelecer residência no nosso país para poderem trocar o título por um português.
A notícia, avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, adianta que centenas de “nuestros hermanos” estão a estabelecer residência em Portugal para poderem continuar a conduzir.
Em causa está o facto de terem perdido quase todos os pontos da carta de condução e, por isso, recorrem a este esquema para trocar o título espanhol por uma licença portuguesa.
Uma prática que é ilegal, uma vez que a proibição de conduzir se mantém no país de origem, neste caso, em Espanha.
Segundo o jornal, ainda no mês de dezembro, um condutor foi intercetado em Badajoz e teve de cumprir 31 dias de trabalho comunitário.
A carta por pontos entrou em vigor em Portugal em junho do ano passado. Com este sistema, que já era aplicado em vários países europeus, os automobilistas passaram a ter uma pontuação inicial de 12 pontos, que aumenta ou diminui, em função das infrações cometidas.
Os crimes rodoviários, como um homicídio por negligência ou uma taxa de álcool superior a determinado valor, e contra-ordenações graves, como a condução sob o efeito de álcool ou o excesso de velocidade, são as situações mais punitivas, levando à perda do maior número de pontos.
Quem não cometer nenhuma destas falhas durante três anos, é premiado com um incremento nos pontos até um máximo de 15 pontos.
A solução é simples.
É alargarem a punição de falta de pontos a todo o território europeu, pois um acelera que ficou sem pontos em Portugal não é um condutor exímio na Polónia.
Eu sempre pensei que isso acontecia a nível internacional (mais que não seja na União Euopeia). Isto é, se se perde a carta num país, não só não se pode conduzir no país de origem, como não se pode conduzir em mais país nenhum. Huh. Estamos sempre a aprender.
Também pensava o mesmo mas, mais uma vez, a conclusão que se pode tirar é que isto é uma UE da treta. Pelos vistos não há informação partilhada.
O que é triste, é o simples facto de se poder conduzir, ser-se à partida um criminoso. Enquanto os verdadeiros, os que matam e esfolam, andam impunes por aí… já nem falo naquilo que se paga para se poder conduzir. Enfim, é o mundo “civilizado” em que vivemos…!!!
Os Portugueses fazem o mesmo fixam morada em Espanha…….
Chhhhhiu… tá calado, que ninguém precisa de saber isso…
Será que não perceberam ainda que o que importa é pagar a multa? O estado tem um orçamento e este é para cumprir… tudo o resto é secundário. Como se pode incluir as receitas das multas no orçamento é um verdadeiro mistério… carregado de hipocrisia! O objectivo é cumprir o orçamento, não diminuir a criminalidade, ou lá o que queiram chamar a quem anda a 70 numa zona de 50km/h. Curioso não reverem os limites de velocidade desde sabe-se lá quando. Os carros evoluíram desde a pré-história e a segurança activa e passiva pouco têm com os carros da época em que estes limites foram estabelecidos.
Se quisessem realmente limitar as velocidades, punham limitadores nos carros e acabavam os excessos… é claro que os construtores não achariam grande piada ao verem o seu topo de gama com os mesmos limites que um modelo base qualquer… mas os lobbys em Portugal não existem…
Cambada de hipócritas!