Escolas listam profissionais que não foram chamados para vacinação

As direções dos agrupamentos escolares estão a fazer uma listagem dos profissionais que não foram chamados para a vacinação que decorreu no último fim-de-semana. Vão ser vacinados a 10 e 11 de abril.

Numa audição parlamentar, esta terça-feira, o ministro da Educação adiantou que as direções dos agrupamentos de escolas estão a fazer uma listagem dos professores, educadores e funcionários não docentes que não foram chamados para a vacinação no último fim-de-semana, apesar de cumprirem os critérios que estavam definidos, adianta o jornal Público.

Tiago Brandão Rodrigues admitiu que possa ter havido “algum percalço” que levou a esta situação, mas assegurou que estes profissionais, que pertencem ao pré-escolar e ao primeiro ciclo, serão chamados na próxima etapa da vacinação, a 10 e 11 de abril.

Tal como recorda o diário, será nessas datas que está prevista também a segunda e última etapa da vacinação no setor da Educação, que inclui docentes e não docentes das creches, segundo e terceiro ciclos e ensino secundário.

No último fim-de-semana, foram vacinados mais de 60 mil docentes e não docentes e cerca de duas mil pessoas ainda serão vacinadas ao longo desta semana.

Na mesma audição parlamentar, o governante também deu conta da publicação em Diário da República da nova versão da portaria de rácios, que estabelece quantos trabalhadores por aluno devem estar ao serviço nas escolas.

Esta mudança permite a contratação de mais dois mil funcionários, que já era conhecida desde fevereiro, bem como a de outros três mil assistentes, que tinham sido incluídas no Orçamento do Estado para 2021.

Esta terça-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) assegurou também que as pessoas que já tiveram covid-19 e recuperaram da doença também vão ser vacinadas, tendo explicado que a sua exclusão da primeira fase se deve à escassez de vacinas.

“Em Portugal, as pessoas que recuperaram da infeção vão ser vacinadas. Não se trata de não vacinar os recuperados. No entanto, neste momento, encontramo-nos num cenário em que o número de vacinas ainda é limitado”, começou por explicar a DGS.

“Num contexto de escassez, devem ser priorizadas as pessoas com maior risco de contrair a infeção por SARS-CoV-2 e que não tenham ainda tido a possibilidade de desenvolver resposta imunológica“, acrescentou.

ZAP //

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