Tiago Petinga / Lusa
A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, durante a conferência de imprensa para apresentar as medidas discutidas em Conselho de Ministros.
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, assumiu “totalmente erros de comunicação sobre a bolha” da Liga dos Campeões no Porto.
“As pessoas que vierem à final da Liga dos Campeões virão e regressarão no mesmo dia, com teste feito e em situação de bolha, ou seja, em voo charter, deslocação para duas zonas de espera de adeptos, daí para o estádio e depois do jogo de volta para o aeroporto, estando em território nacional menos de 24 horas”, disse a governante em antecipação à final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão.
Em entrevista ao Observador, Mariana Vieira da Silva reconhece que as coisas não correram como planeado, mas realça que, na altura, “ainda não tinham sido retomados os voos turísticos”.
“Essas frases foram ditas num contexto em que não havia voos sem ser essenciais de ingleses para o Porto”, explicou a ministra. “Talvez devêssemos ter sido mais claros quanto a essa mudança de situação porque ela objetivamente passou a ser uma situação diferente”.
“E, obviamente, que reconheço que nem tudo correu bem. Acima de tudo, nem tudo correu como nós dissemos que ia correr”, acrescentou.
Mariana Vieira da Silva garante que o plano foi sempre sendo adaptado às circunstâncias, seja o plano das Forças de Segurança, da DGS ou o acompanhamento no terreno.
“Tenho visto frequentemente notícias de muita gente nas ruas em muitos pontos do país e nada relacionados com a Liga dos Campeões. Nós temos de separar um pouco as águas”, disse a ministra da Presidência quando confrontada com os ajuntamentos de adeptos britânicos antes e depois do jogo.
A ministra disse ainda que nunca deixará de “assumir responsabilidades por dificuldades de organização e por erros de gestão”, mas lembra que o Governo já não tinha os mesmos instrumentos que existiram de controlo das pessoas na rua.
Foram é bem papados pelos ingleses com o aceno da lista verde quando o que eles queriam era transferir o risco pandémico de uma final europeia com clubes ingleses do seu próprio país.
Bem, ganharam um trocos com o dinheiro que os ingleses deixaram pela cerveja. Se isso os deixa felizes…
E o agradecimento por poderem fazer o que quiseram foi colocar Portugal fora da lista green!
E estará “Ela” pronta a assumir consequências Politicas ?????. claro que não !….nem “Ela” nem nenhum membro do Estado !
Rebentou a “a bolha”! Assumiu, o quê?? Não assume nada porque não os tem! Se os membros do governo assumissem alguma coisa uns tinham sido despedidos outros estariam a contas com a justiça. O governo é irresponsável, ou seja, não pode ser responsabilizado. A partir daí nada interessa dizer que alguém assume o que quer que seja, porque as consequências são nenhumas! Faz tudo parte do folclore.
“O governo é irresponsável”. E o povo português também! E não assume também! Já agora… Não se terá esquecido da responsabilidade do Presidente Marcelo e… da Assembleia da República?
“Tenho visto frequentemente notícias de muita gente nas ruas em muitos pontos do país e nada relacionados com a Liga dos Campeões. Nós temos de separar um pouco as águas”. É… Temos visto. E nada feito! Então para que serves, ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva?