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Ensino Superior. Quase 10 mil alunos colocados na 2.ª fase, vagas sobrantes são em politécnicos e interior

Rodrigo Antunes / Lusa

Os resultados da 2ª fase do concurso nacional de acesso foram divulgados esta quinta-feira pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior e revelam a colocação de 9.787 estudantes.

Na 2ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior foram colocados 9.787 estudantes, entre jovens que não tinham conseguido entrar na 1ª fase, que não tinham concorrido ou que não tinham ficado satisfeitos com a colocação da 1.ª fase.

Mais de metade dos 22.750 candidatos não conseguiu atingir o resultado pretendido. Porém, de acordo com os dados do ministério, deste total, havia 9.720 que já tinham tido colocação na 1ª fase e que, estando já matriculados, não perdem o lugar caso não tenham entrado na 2ª fase.

Somando as duas fases, o aumento de novos alunos no ensino superior é de 16% face a igual período do ano passado. Se a estas se juntarem todas as colocações que resultam de outras vias de ingresso no Ensino Superior, o Ministério espera atingir os 95 mil novos estudantes em 2020/21.

A maioria das vagas que ficaram por ocupar na 2.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao ensino superior situa-se em institutos politécnicos e a quase totalidade em universidades e politécnicos fora de Lisboa e Porto.

De acordo com dados divulgados esta quinta-feira pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), 3.776 das 4.255 vagas que sobraram são em institutos politécnicos, o que representa cerca de 88,7% dos lugares ainda disponíveis.

Já nas universidades, sobraram apenas 479 vagas e a maioria em instituições do interior ou das ilhas. A mesma tendência verifica-se também no ensino politécnico e só o Instituto Politécnico de Bragança ficou com 868 vagas por preencher, o maior número nesta 2.ª fase.

São residuais as vagas ainda disponíveis em Lisboa e Porto: em Lisboa, há 22 vagas (12 no Instituto Politécnico e 10 na Faculdade de Motricidade Humana) e no Porto 33 vagas (27 na Faculdade de Ciências e 6 no Instituto Politécnico).

Nesta 2.ª fase houve ainda 54 cursos que não tiveram qualquer candidato, 43 dos quais em institutos politécnicos.

Há ainda um total de 240 cursos com vagas por preencher, contra 825 já completamente cheios.

Por áreas, é nas escolas e faculdades de ciências e tecnologia que sobram mais vagas, seguidas das escolas agrárias e de agronomia em que, num total de 55 cursos, 39 ficaram com lugares por preencher e 11 não tiveram qualquer candidato.

 

ZAP // Lusa

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