Os dois funcionários da PricewaterhouseCoopers (PwC) responsáveis pelo erro na atribuição do Óscar para Melhor Filme estão a ser protegidos por guarda-costas devido à aglomeração de pessoas desconhecidas em frente às suas casas.
A empresa de consultadoria na qual trabalham Brian Cullinam e Martha Ruiz, informou que a decisão foi tomada depois de divulgadas as respetivas moradas e serem publicadas imagens de familiares.
“Isto não é algo com que costumamos lidar. Mas a empresa considerou necessário tomar esta atitude”, afirmou um representante da PwC.
Além disso, o representante assegura que a empresa recebeu centenas de e-mails anónimos com críticas e comentários agressivos sobre domingo passado.
Brian Cullinan entregou, por engano, o envelope substituto de Melhor Atriz em vez do envelope de Melhor Filme à dupla de apresentadores, Warren Beatty e Faye Dunaway.
Assim, em vez do envelope com o nome do filme “Moonlight”, os atores receberam o envelope do Óscar que tinha sido entregue antes, ou seja, com o nome de Emma Stone, que recebeu a estatueta para Melhor Atriz no filme “La La Land”.
“Depois do erro acontecer, os protocolos para corrigi-lo não foram seguidos com a rapidez suficiente por Cullinan ou pela colega”, destacou a empresa de consultadoria, que está responsável pela tarefa de grande responsabilidade já há oito décadas.
A presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, afirmou que o incidente ocorreu porque Brian Cullinan estava distraído nos bastidores. Cullinan enviou um ‘tweet’ (e depois apagou-o) com uma foto de Emma Stone com a estatueta nas mãos, minutos antes de criar a maior trapalhada nos 89 anos de história dos Óscares.
Cullinan e a sua colega, Martha Ruiz, foram afastados, em definitivo, de qualquer assunto relacionado com a academia do cinema.
ZAP // EFE