A emigração portuguesa para o Reino Unido quebrou a tendência de estabilização ao subir 22% entre setembro de 2014 e setembro de 2015 face ao mesmo período entre 2013 e 2014.
De acordo com as estatísticas oficiais do Ministério do Trabalho e Pensões britânico, publicadas esta quarta-feira, 34.145 portugueses pediram neste período um número de segurança social, obrigatório para qualquer contrato de trabalho.
Este valor representa um aumento de 6.099 face aos 28.046 portugueses que se registaram para trabalhar pela primeira vez nos 12 meses anteriores a setembro de 2014.
Há um ano, estas mesmas estatísticas tinham apontado para uma estabilização do número de portugueses que chegam ao Reino Unido para trabalhar, ao revelar um ligeiro decréscimo de 0,77% relativamente aos 28.263 registados entre setembro de 2012 e 2013.
O número de segurança social (National Insurance Number) é compulsório para quem queira trabalhar a tempo inteiro ou parcial, assim como para estudantes, para reclamar apoios sociais ou para aqueles que se registem como trabalhadores independentes.
Embora sejam um indicador sobre os fluxos migratórios, estas estatísticas não contabilizam aqueles que não trabalham, como menores, idosos ou outros dependentes.
Portugal é, atualmente, o sexto país de onde chegam mais nacionais para trabalhar em território britânico, atrás da Roménia, Polónia, Itália, Espanha e Índia.
Segundo o boletim, a comunidade lusófona em geral continua também a aumentar: registaram-se na segurança social britânica, entre setembro de 2014 e setembro de 2015, 125 angolanos (+7%), 46 moçambicanos (+92%), 39 cabo-verdianos (+56%) e 36 timorenses (+260%).
Pelo contrário, apenas se registaram 41 guineenses (-28%) e 20 são-tomenses (-44%).
/Lusa
Penso que a esta hora já estão a começar a haver aviões a transportar portugueses em sentido inverso, brevemente estarão todos por cá com emprego garantido e salários aumentados!