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Autárquicas podem custar 21 milhões a mais aos cofres públicos

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Mário Cruz / Lusa

O secretário-geral do PS, António Costa, acompanhado por Capoulas Santos, participa num comício em Évora, no âmbito da pré-campanha eleitoral

O Orçamento do Estado para 2017 prevê uma despesa global de 153,1 milhões de euros com os apoios públicos aos partidos. Desse montante, 60 milhões vão pagar a campanha das eleições autárquicas, o que representa um aumento de 54% face ao anterior acto eleitoral.

A secretaria-geral da Assembleia da República, que é responsável pelo pagamento das chamadas subvenções aos partidos, assume o aumento num esclarecimento enviado à TSF.

A estação nota que o Orçamento de Estado para 2017 (OE 2017) prevê que o Parlamento gaste, no total, 153,1 milhões de euros em subvenções aos partidos. Em 2016, esse valor ficou-se pelos 90,6 milhões.

Este aumento justifica-se com o fim dos cortes ao financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais que está previsto no OE 2017, apresentado pelo governo do PS no Parlamento, e pelo “acréscimo de 60 milhões de euros” que são destinados especificamente à campanha para as eleições autárquicas.

Trata-se de um aumento de 21 milhões de euros, ou seja 54%, face ao último ano em que houve eleições autárquicas, em 2013, conforme nota a TSF.

Nesse ano, o Estado gastou 38,8 milhões de euros, conforme nota enviada pelo gabinete do secretário-geral da Assembleia da República à rádio.

Este aumento nos valores pode contudo, ainda ser travado se os projectos de lei que PSD e Bloco de Esquerda vão levar a votação no Parlamento, no próximo dia 27 de Outubro, forem aprovados.

O PSD recuou e depois de ter defendido o fim da austeridade também para os partidos, vai apresentar uma proposta com vista a tornar os cortes de 20% nas subvenções públicas definitivos.

A proposta do BE aumenta o valor da redução para os 25%.

ZAP

4 Comments

  1. Para estes há sempre dinheiro para gastar. O NOSSO DINHEIRO.
    Dinheiro de quem trabalhou, descontou uma vida e não tem nada.
    Gente que trabalhou, descontou, ficou desempregada e NUNCA recebeu um tostao do estado, nem subsidio de desemprego. Gente que tem de viver com os pais porque não tem apoio do estado. gente que não consegue trabalho porque é “velho”.
    Onde anda o nosso dinheiro. Aquele que fomos obrigados a dar aos cofres de alguns e que não há para quem precisa e tem de viver com o apoio de quem tem reformas miseráveis. É UMA VERGONHA.

    • Tenha paciência.
      Irrita-me sempre ver pessoas desbobinarem mentiras. Seja verdadeira!
      Trabalhou, descontou e não teve direito a sub. Desemprego? Não brinque comigo, pois algo se passou. Ou descontou menos tempo do que o minimo para ter acesso ao sub. Desemprego, ou foi despedida ( o subsidio é atribuido a desempregados involuntários, não sei se sabe o que quer dizer “involuntário” ). É mentira, e afirmo com todas as letras MENTIRA, que não tenha tido direito ao subsidio, se cumpriu os requisitos legais exigidos, entre eles, e são os principais, os basicos, os que mencionei antes.
      O minimo são 180 dias de descontos nos ultimos 2 anos, agora, se só descontou durante 180 dias ( 6 meses) em 3 anos, quer o quê? Ou se, em 2 anos, lhe aparecem descontos relativos a 3/4/5 meses quer o quê? Ou se foi despedida por justa causa, quer o quê? Ou se lhe fizeram um contrato de 3 meses e depois a despediram ( nao tendo registo de mais descontos anteriores num espaço de 2anos) queria o quê?
      Haja paciência.

  2. É mais do mesmo.
    Não tem vergonha, já que a consideração pelo cidadão nunca foi assumida de forma concreta, ou seja livre de interesses pontuais.
    Para os partidos e para os políticos, as crises passam ao lado.
    O ZÉ paga, mais uma taxa, mais um imposto, mais um corte nos serviços que deviam estar AO SERVIÇO DO POVO como determina a Constituição.
    É curioso que os políticos e o tribunal constitucional “órgão”que devia ser fiscalizador no cumprimento da dita Constituição,mantém-se em silêncio.
    “saúde, educação, habitação, etc” silêncio que o fado é outro.
    Pessoalmente, já não sei nem entendo nada.

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