Crise política no arquipélago depois da rejeição do Orçamento para 2024. Eleições serão um mês antes das legislativas nacionais.
Tal como se esperava, também vai haver eleições antecipadas nos Açores.
A crise política no arquipélago instalou-se no final de Novembro quando o Plano e o Orçamento dos Açores foi rejeitado na Assembleia Regional.
Os partidos que integram o Governo regional (PSD/CDS-PP/PPM) decidiram não apresentar uma segunda versão, porque sabiam que seria novamente chumbado.
Nesta segunda-feira, o presidente da República anunciou a dissolução da Assembleia Legislativa Regional dos Açores e marcou eleições regionais antecipadas para o dia 4 de Fevereiro, cerca de um mês antes das legislativas nacionais (10 de Março).
Esta decisão de Marcelo Rebelo de Sousa teve parecer favorável de Conselho de Estado, por unanimidade.
Nesta segunda-feira houve reunião do Conselho de Estado, que durou apenas 30 minutos.
António Costa, primeiro-ministro, esteve presente mas não emitiu qualquer opinião sobre o processo porque é “matéria autonómica”.
À saída, o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, tinha dito apenas: “Correu como esperava”.