Depois de uma longa guerra pelos restos mortais do escritor, transladação aconteceu esta quarta-feira, contra a vontade de vários bisnetos.
A trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional, em Lisboa, decorreu esta quarta-feira a partir das 09:00, numa cerimónia que começou na Assembleia da República e incluiu música e leitura de excertos de obras.
A trasladação acontece 125 anos após a morte do escritor, quatro anos depois de aprovada pelo parlamento e quando finalmente terminou uma contenda judicial, na sequência de ações interpostas por alguns dos bisnetos do escritor que não queriam que os restos mortais de Eça de Queiroz saíssem da aldeia de Santa Cruz do Douro, no concelho de Baião, onde estão depositados, para o Panteão Nacional.
Dos 22 bisnetos de Eça de Queiroz, 13 concordaram com a trasladação para o Panteão Nacional, havendo ainda três abstenções nesta guerra pelos restos mortais do escritor.
A cerimónia começou com a Banda de Música e Fanfarra da Guarda Nacional Republicana (GNR), em frente à Assembleia da República, em cuja escadaria estiveram os principais representantes da casa da Democracia e dos grupos parlamentares.
Após o hino nacional, o cortejo seguiu pela Rua de São Bento com escolta de honra a cavalo, até ao Panteão Nacional, no interior do qual fora projetadas imagens do escritor e onde foi interpretado de novo o hino nacional, pelo maestro João Paulo Santos e pela soprano Sara Braga Simões do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.
Além do elogio fúnebre, a cargo do escritor Afonso Reis Cabral, trineto de Eça de Queiroz e presidente da Fundação Eça de Queiroz, houve espaço para vários momentos musicais e de leitura de excertos de obras.
A cerimónia termina após a assinatura do Termo de Sepultura do Panteão Nacional, altura em que a banda da GNR toca o hino nacional, seguida do toque de “silêncio”.
A urna foi transportada por militares da GNR até à sala onde se encontra a Arca Tumular, onde ficará depositada.
ZAP // Lusa
Depois do “crime do Padre Amaro”, Bem que podiam levar às COSTÁZEAS O AQUILINO RIBEIRO que escreveu uma EXCELENTE OBRA sobre a Revolução Francesa na Praia da Vieira e Pinhal de Leiria Pá! Afinal antes de DESTRUIÇÃO de 2017 do Pinhal de Leiria, esses escritores ADORAVAM MOSTRAR Leiria e concelhos em redor! Logo tudo PRA panteão já! E já agora EXIJO QUE RODRIGUES LOBO e Afonso Lopes Vieira também no panteão nacional JÁ PRA ONTEM!
Cá está o livro que retrata A Praia da Vieira de Leiria, a Praia do Pedrogão e creio que o Coimbrão e suas casas senhoriais (que INFELIZMENTE se ainda lá existirem é 1 MILAGRE), só por este livro Aquilino Ribeiro MERECIA ir para o panteão nacional!
Afinal para quem tanta da MALDITA política portuguesa fala em IGUALDADE de OPORTUNIDADES, HÁ QUE DAR ISSO AO AQUILINO, RODRIGUES E Afonso Lopes Vieira!