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É tempo de o medo dar lugar à esperança

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O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que é tempo de “o medo dar lugar à esperança” e de reencontrar o rumo certo para o país, insistindo na necessidade de evitar erros passados.

“É tempo de o medo dar lugar à esperança”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção na câmara municipal da Guarda, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Aludindo ao labirinto da cidade da Guarda conhecido por “Jardim do Medo”, pelo sentimento que pode “evocar o desconhecimento pelo caminho a seguir”, Cavaco Silva sustentou que “no labirinto que, enquanto povo, a História nos reservou, experimentamos momentos de dificuldades”.

“Questionámo-nos sobre onde começámos a trilhar esta vereda, compreendemos como e porque chegámos aqui. É fundamental que evitemos erros passados, para que no futuro as novas gerações não tenham de voltar a fazer os mesmos sacrifícios”, frisou.

Agora, acrescentou, “finalmente, vemos para onde nos devemos dirigir” e com os olhos postos no futuro temos de reencontrar no presente o rumo certo para o país.

10 de Junho na Guarda

Europa Nostra / Flickr

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva

Na sua intervenção, o Presidente da República recordou que esta é a segunda vez em 37 anos que a Guarda acolhe as comemorações oficiais do 10 de Junho, destacando a evolução do país e da cidade ao longo de quase quatro décadas.

“A Guarda, que noutros tempos parecia tão distante, é hoje protagonista de um projeto estratégico dinamizado pelos responsáveis autárquicos e empresariais”, disse, considerando que a localização, “afinal privilegiada”, da cidade pode “representar um ativo económico e permite-lhe aspirar a ser mais que um local de passagem”.

“A implantação de novas empresas no concelho e no distrito da Guarda, com forte aposta na inovação e desenvolvimento, é a prova de que a interioridade pode ser vencida e de que à fatalidade da geografia não corresponde a fatalidade da desertificação”, acrescentou, incentivando à procura ativa de investimentos, à exploração das “potencialidades endógenas” e à aposta na divulgação do património histórico e das tradições, atraindo turistas.

“Trinta e sete anos depois, e apesar de tudo o que a torna hoje uma cidade europeia, é no essencial a mesma Guarda que recebe as Comemorações do Dia de Portugal: formosa e farta, fria, forte e fiel“, enfatizou.

Antes da cerimónia na câmara da Guarda, onde recebeu a medalha de ouro da cidade, Cavaco Silva participou na cerimónia militar do içar da bandeira e guarda de honra militar, na Praça Luís de Camões, e na cerimónia de homenagem aos combatentes da Grande Guerra, no Jardim José de Lemos, e visitou a igreja da Misericórdia.

/Lusa

1 Comment

  1. É preciso ter descaramento, então quando o governo do seu partido roubou a esperança de que vinham dias melhores vem o srº com essa conversa de adormecer boi, então quando o governo roubou aos reformados e aos trabalhadores não lhes tirou a esperança de um futuro melhor? Quando o governo do seu partido só roubou os mais fracos deixando os políticos e as suas clientelas isentas dos sacrifícios não transmitiu aos mais fracos que perdessem a esperança porque o governo ia manter os interesses dos políticos onde o Sr.º se incluí, esperança em que srº P.R.? Em si? Quando o srº como exigia ao outro aldrabão que os portugueses não podiam fazer mais sacrifícios e agora como o governo é do seu partido, porque não exigi o mesmo? E se fosse uma pessoa de Bem e Sério pedia desculpa aos portugueses pelo mal que o Sr.º também fez, quando destruiu a Agricultura, Pescas, Indústria etc. etc.etc. como economista sabia bem que essa destruição ia afundar o País, não é por acaso que um seu ex ministro Miguel Cadilhe disse mais que uma vez que o pai do monstro foi o Sr. Cavaco Silva, começou por si e os outros seguiram a mesma cartilha, ou seja continuaram a destruição

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