A maioria dos portugueses considera que a morte assistida a pedido do doente deve ser legalizada em Portugal.
O estudo da Eurosondagem feito no início de março para a SIC e para o Expresso mostra que 67,4% da população portuguesa defende a legalização da eutanásia em Portugal, com apenas 22,1% contra o direito de decidir como e quando chega ao fim a sua vida, enquanto 10,5% não sabe ou não responde.
Há dúvidas sobre se deve haver uma consulta ao país sobre a legalização da eutanásia: menos de metade (47,8%) das pessoas que participaram considera o referendo necessário – onde se contam mais homens -, enquanto 31,4% dos inquiridos (com mais mulheres neste grupo) consideram-no desnecessário e 20,8% dizem não saber.
Há oito anos, um estudo da Eurosondagem mostrava que 50,1% dos portugueses aceitavam a prática, contra 39,3% que eram contra. Na sondagem de 2008, 47% dos inquiridos consideravam que o tema deve ser referendado, contra 43,4% que achavam o plebiscito desnecessário.
Num momento em que o tema da eutanásia tem estado no centro das atenções, a possibilidade de os portugueses definirem o futuro da sua saúde poderá fazer com que o Testamento Vital ganhe maior relevância e seja preenchido por um maior número de cidadãos.
Rui Nunes, o “pai” do Testamento Vital em Portugal, deu uma entrevista à Visão onde salienta que os perigos da Eutanásia, “que devem ser apreciados com cuidado, devem-se especialmente à possibilidade de a eutanásia voluntária resvalar para práticas de eutanásia involuntária, nomeadamente de crianças e de pessoas com competência diminuída”, e sublinha que “se Portugal despenalizar a eutanásia, a lei terá de ser suficientemente robusta para impedir este tipo de desvio que, infelizmente, está a ocorrer nos países que já legalizaram a eutanásia”.
O especialista em sociologia e ética médicas, que defende há anos um referendo nacional sobre a morte assistida a pedido do doente, explica que a legalização da prática garante “o princípio da dignidade da pessoa, e do exercício da liberdade de autodeterminação. Ou seja, dar um controlo total à pessoa doente na fase terminal da vida e assim aliviar o sofrimento que na sua perspetiva é totalmente intolerável“, não apenas em doentes terminais mas também, “e entre outros, em pacientes com patologias neurológicas degenerativas de longa duração ou pessoas com paralisia total dos membros”.
ZAP
No Benelux é autorizada. Estudo revela que nem sempre as decisões são tomadas pelos próprios, razão pela qual se estão asilando na Alemanha onde é proibido. Uma oportuniade para o Turismo Residencial
E na Alemanha é autorizado o suicido assistido!!..
como é isso feito se a mim não perguntaram nada?
E acha que alguém quer saber da sua opinião?!
Agora mais a sério: sabe o que é uma sondagem?!
Como aparentemente tem acesso à Internet, sugiro que se informe antes de comentar…
Pois, isto é fruto da sociedade do descartável. ´_E mais fácil descartar quem dá problemas do que tratar dessas pessoas com dignidade.
Veja-se o estado dos cuidados paliativos. Uma vergonha.
A mim tb não me pegruntaram nada. Sou totalmente contra.
A ignorância do mundo espiritual resulta nestas decisões ocas.