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Dois dos três seguranças do Urban ficam em prisão preventiva

Dois dos três seguranças estão indiciados do crime de homicídio na forma tentada e o terceiro segurança, que foi colocado em liberdade, não pode exercer a atividade nem contactar com os restantes arguidos.

Os três seguranças do Urban Beach, suspeitos de terem agredido violentamente três pessoas que se encontravam nas imediações da discoteca na madrugada de quarta-feira, foram ouvidos, este sábado à tarde, pelo juiz do Tribunal de Instrução Criminal, no Campus de Justiça de Lisboa.

Dois dos seguranças foram indiciados pelo crime de homicídio na forma tentada e ficam em prisão preventiva, enquanto que o terceiro foi indiciado por crime de ofensa à integridade física grave, acabando por ficar com termo de identidade e residência.

Além disso, este segurança está ainda proibido de contactar com as vítimas, com os outros dois arguidos e de continuar a exercer a atividade de segurança privada.

De acordo com o Expresso, os advogados dos arguidos defendem que as agressões não são tão graves como aparentam ser no vídeo e que os clientes só atuaram dessa forma porque foram chamados por vendedores das roulotes e porque as autoridades demoraram a chegar ao local.

“O que tinha previsto aconteceu”, afirmou Joaquim Oliveira à saída do tribunal, acrescentando que “as coisas não começaram com aquele vídeo” e que se tratou sim de uma “ação, reação”. “Foi um dia mau (…) mas todos nós temos dias maus“, cita o semanário.

Este sábado, o Ministério da Administração Interna, que convocou uma reunião do Conselho de Segurança Privada, admite que poderá vir a alterar a legislação relativamente ao controlo da segurança privada.

Na madrugada de sexta-feira, o MAI também ordenou o encerramento do espaço, alegando não só o episódio que se vê nas imagens difundidas nas redes sociais, mas também as 38 queixas sobre a discoteca apresentadas à PSP desde o início do ano, por alegadas práticas violentas ou atos de natureza discriminatória ou racista“. A discoteca vai ficar fechada durante seis meses.

ZAP // Lusa

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