As 70 mil golas anti-fumo, fabricadas com material inflamável e sem tratamento anti-carbonização, foram compradas pela Proteção Civil por mais do dobro do preço normal.
Segundo o Jornal de Notícias, a Proteção Civil pagou mais do dobro, pelas 70 mil golas anti-fumo à empresa Foxtrot Aventuras, do que aquilo que custariam a valores normais.
Por cada uma destas golas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) deu 1,80 euros, num total de 125 mil euros, mas, de acordo com uma consulta ao mercado feita pelo jornal, o valor por peça ronda entre 63 e 74 cêntimos (com IVA).
A empresa garante que o montante cobrado se deveu à urgência na entrega dos produtos e à dimensão da encomenda, escreve o JN. Para além da gola anti-fumo, os kits são compostos por um colete, um apito, uma bússola e uma lanterna, uma garrafa de água e uma barra de cereais e ainda um conjunto de primeiros socorros e estão a ser distribuídos desde o verão de 2018 em zonas de risco elevado de incêndio no âmbito do programa “Aldeia Segura – Pessoas Seguras”.
Esta sexta-feira, as golas anti-fumo foram notícia, através do mesmo jornal, porque são fabricadas com material inflamável e sem tratamento anti-carbonização e, portanto, “não têm a eficácia que deveriam ter: evitar inalações de fumos através de um efeito de filtro”.
Ao jornal, um representante da Foxtrot Aventura, empresa de Fafe, no distrito de Braga, disse que considerava tratar-se merchandising e que a entidade não referiu que os equipamentos “seriam usados em cenários que envolvem fogo”.
“Propusemos um material ignífugo, de forma a ser resistente ao fogo, mas não quiseram porque era mais caro“, explicou o dono da empresa Ricardo Fernandes, ao Observador.
Em sua defesa, a ANEPC disse que os equipamentos não passam de um “estímulo à implementação local dos programas” e “não são um equipamento de proteção individual”.
Esta sexta-feira, a Sábado também avançou que Ricardo Fernandes, dono da empresa que forneceu as golas, é marido de uma autarca do PS, a presidente da junta de freguesia de Longos, Isilda Silva.
A revista avançou que a empresa foi constituída em dezembro de 2017 e tem como fins “turismo de natureza”, além de “exploração de parque de campismo e caravanismo, exploração de estabelecimentos de restauração e de bebidas, nomeadamente bares e restaurantes, “exploração de mini mercado, comércio, importação e exportação de produtos alimentares, bebidas e tabaco”.
Em apenas uma semana, a empresa celebrou dois contratos com a Proteção Civil no valor de mais de 328 mil euros. Sobre estes valores, a ANEPC assegurou que a Foxtrot Aventura foi a única que apresentou uma proposta, de um total de cinco empresas que convidou para proporem preços para as golas e os kits de emergência.
Em declarações à rádio Observador, o proprietário defendeu-se desta e afirmou: “Quem conhece a minha esposa e a minha empresa sabe que isso é impensável. Se soubesse que isto ia ter implicações para ela jamais ia concorrer a este concurso“.
MAI ordena “inquérito urgente”
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, mandou hoje abrir um inquérito urgente sobre contratação de material de sensibilização para incêndios, na sequência das notícias sobre as golas anti-fumo.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) diz que, “face às notícias publicadas sobre aspetos contratuais relativamente ao material de sensibilização, o ministro da Administração Interna pediu esclarecimentos à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e determinou a abertura de um inquérito urgente à Inspeção-Geral da Administração Interna”.
Questionado pelos jornalistas, em Mafra, o ministro da Administração Interna mostrou-se indignado em relação às críticas feitas à Proteção Civil sobre os kits distribuídos às populações, assegurando que a distribuição das golas antifumo não põe em causa nem o projeto nem a segurança das pessoas.
“É absolutamente irresponsável e alarmista responsabilizar um programa que envolve 1600 aldeias e autarcas por todo o país. Para que saiba quais são os abrigos, quais são os comportamentos de risco”, disse o governante.
Vale a pena comentar??????
Convida-se uma empresa de TURISMO para fornecer kits de protecção anti-incendio e anti-fumo???
E já agora, paga-se o dobro dos valores de mercado, pela urgência (ainda vá…) e pela dimensão da encomenda????? Normalmente, quanto mais peças se encomenda, menor é o preço por peça….
É gozar com leis, regras e com o Zé…. é tudo à fartazana…..
Ah… obviamente è só um acaso que o dono da empresa seja familiar de alguém ligado à política.
É um fartar vilanagem!!! E querem maioria…
Como é do nosso bolso que sai o dinheiro, isto quer dizer que oferecemos aos nossos compatriotas das aldeias material que os pode matar. Há que processar os contribuintes!
Mais uma para o PARTIDO “SÚCIAlista”…
Mas olhe que podia muito bem ser do partido xuxial democrata…
Lá vem esta do partido das bancarrotas, meter o bedelho. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Fala é desta vigarice em concreto e deixa-te de compensatórios sem nexo.
Já prenderam alguém? Do que esperam?!
Sempre negócios em Família…
Votem xuxialismo
Mais um sinal de que a corrupção neste pais não tem limite… inacreditável, até quando isto vais continuar??? E qual é que vai ser o primeiro politico a servir de exemplo para terminar com a corrupção??
Morte á corrupção e a todos os que a seguem.
Eduardo Cabrita mandou abrir um inquérito pra saber quem mandou fabricar golas inflamáveis que não servem no seu triplo queixo.
Para saber quem mandou fabricar?!!! Mas olhe que quem vendeu não os fabrica!!!
Veja aqui:
https://www.racius.com/foxtrot-aventura-unipessoal-lda/
Esta empresa organiza eventos de animação turística e deve explorar algum parque de campismo.
É um mundo cor de rosa
Obviamente que as golas e Kit’s de protecção se encontram na mesma linha da rede SIRESP……
Aposto que nas letras pequeninas também está
“Não usar em caso de emergência”
Vocês vão ver. A corja governante está já a arranjar (inquérito) para sacudir a água do capote. É a táctica habitual do indiano, mas o povo já se vai apercebendo das suas confrangedoras limitações em termos executivos.
Isto é gravíssimo. Enquanto o país ardia, o ministro andava a meter dinheiro no bolso de um casal socialista de Guimarães. Comprou-lhes o material propagandístico (para pôr ao lixo) ao dobro do preço ! A Justiça tem que intervir, quanto antes, neste caso, pois pode indiciar corrupção do ministro. Poderá mesmo entender-se que levando o fornecedor o dobro do preço, haveria ali uma margem para posteriormente (como paga) meter no bolso do ministro.
Se era merchandising qual era a urgência?
Estes gajos pensam que andamos todos a comer gelados com a testa?!!!
I N C O M P E T E N T E S!!!!!!!!!!!!!!!
TODOS!!!!!
Desde o CDS ao BE!
Assim como todas as instituições, públicas e privadas que têm por sua conta!
Tudo corrido dai p’ra fora! Andor!
Siga!
Tenham calma… o propósito xuxa é ajudar os pobres.
Bora votar neles que as Begonhas e demais incompetentes precisam de poiso bem pago…
Mais estado é mais incompetentes e negociatas à pala do contribuinte!
Vota xuxa rumo à bancarrota!
Costa não sabia de nada sobre Sócrates (embora tenha sido seu nº 2 do governo)!
Costa não sabia de nada sobre o roubo de Tancos (nem nunca falou o ministro a esse respeito – mas considerava-o muito honesto).
Costa não sabia de nada quanto à estrada de Borba, que estava considerada zona de risco
Costa não sabia de nada que havia quase 40 pessoas com relação familiar no seu governo
Costa considerou que o culpado nos incêndios de 2017, foi o Siresp, mas como ele agora já é do Estado, a culpa dos incêndios deste ano, foram os presidentes de câmara.
Vieira da Silva não sabia de nada quanto á Raríssimas (mas soube desviar milhares para sogra)
Cabrita não sabia de nada do recente cambalacho socialista que lhe gastou milhares do seu ministério
O Cabreta está envolto numa nuvem de fumo. Os incendiários são criminosos e os criminosos têm que ir para a cadeia não é fazer de conta que não fizeram nada e ficam em liberdade . Gastos desnecessários sacados dos nossos bolsos . muitos prejuízos , feridos e mortes. Se fosse o D. Afonso Henriques já os tinha todos pendurados no Castelo de Guimarães.
Então como é ?
É só labaredas e fumo. Aldeia segura e kits a caminho. Agarraram os incendiários pelos fundilhos das calças mas não os prenderam.Os Bombeiros portugueses são os que defendem e têm esta causa na mão. São a melhor referência de Portugal . Não me venham com a história da proteção civil.