Disney vai despedir 28 mil trabalhadores nos EUA devido ao “impacto prolongado da covid-19”

A Disney anunciou que vai despedir cerca de 28 mil trabalhadores dos seus parques de diversão, cruzeiros e outros eventos nos Estados Unidos devido à crise financeira causada pela pandemia de covid-19.

A covid-19 chegou e arruinou muitos setores da economia. Agora, também a área do entretenimento vai sofrer com o impacto da pandemia. A Disney – um nome sonante das diversões para crianças e adultos de todo o mundo – decidiu fazer um corte abrupto nos seu quadro de colaboradores.

A decisão deve-se ao “impacto prolongado da covid-19” nos negócios do grupo e à “incerteza sobre a duração da pandemia”, explicou a empresa num comunicado. Em 2020, a Disney perdeu mais de 4,2 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) no primeiro semestre, devido ao encerramento dos parques de diversão, por causa da pandemia do novo coronavírus no mundo.

Em declarações à CNN, Josh D’Amaro, presidente da Disney, disse que os cortes de funcionários são necessários devido ao impacto do coronavírus nos negócios. Esta decisão também inclui a “capacidade limitada dos parques devido aos requisitos de distanciamento social”, uma vez que não é possível ter tantos visitantes nos parques, também não é preciso ter tanto pessoal a trabalhar, explicou.

“Por mais difícil que seja tomar esta decisão hoje, acreditamos que os passos que estamos a tomar vão permitir melhorias quando voltarmos à atividade normal“, referiu D’Amaro.

A crise neste segmento de negócio, aberta pela pandemia, não foi compensada pela entrada do conglomerado de diversões no mercado de entretenimento em linha, com a Disney+, informou a empresa em agosto.

No segundo trimestre, as perdas totalizaram 4,7 mil milhões de dólares, depois dos ganhos de 475 milhões no primeiro trimestre do ano, e de 1,4 mil milhões homólogos. As receitas no segundo trimestre caíram 42%, para 11,7 mil milhões de dólares.

O impacto da pandemia é particularmente evidente no segmento dos parques de atrações, cuja faturação inferior a mil milhões de dólares no segundo trimestre deste ano compara com a de 6,6 mil milhões registada no mesmo período do ano passado.

ZAP //

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