A diretora do serviço de Farmácia do Centro Hospitalar do Tâmega (CHTS) foi demitida depois de, na semana passada, uma falha na utilização do sistema de refrigeração, ter danificado 130 frascos de vacinas, que seriam utilizados na vacinação de cerca de 600 profissionais.
Na altura do incidente, o Conselho de Administração do CHTS abriu um “processo de inquérito” para apurar responsabilidades e avaliar apresentar um processo-crime.
Contactado pelo JN, o CHTS afirmou que “não se pronuncia” sobre o assunto, “por estar a decorrer um processo de inquérito”.
Na quarta-feira, num esclarecimento à agência Lusa, fonte da administração indicou ser de “lamentar profundamente [a inutilização das vacinas], uma vez que, quer no CHTS quer em toda a rede do SNS, são fornecidas instruções de trabalho específicas para o seu manuseamento”.
O CHTS sediado em Penafiel, no distrito do Porto, informou ainda “que, assim que teve conhecimento do problema”, realizou diversas diligências de forma a que fossem repostas rapidamente as vacinas inutilizadas.
O hospital indicou que, “atendendo à sensibilidade que esta questão comporta e à sua relevância social, foram ainda determinadas medidas reforçadas de vigilância permanente no local, sempre que existam vacinas para ser administradas”.
O lote com centenas de vacinas contra a covid-19 ia ser administrado aos profissionais do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) foi danificado durante a noite de segunda para terça-feira da última semana, impossibilitando assim a sua utilização.
Na altura, fonte do Conselho de Administração do CHTS afirmou que tudo indicava que a falha estaria “associada a uma utilização inadequada do sistema de refrigeração da farmácia do hospital”.
As vacinas em causa, 130 frascos que dariam para 600 doses, iriam ser utilizadas para vacinar os profissionais de saúde.
ZAP // Lusa
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