Há três medidas em cima de mesa que podem vir a ser adotadas para combater os atrasos na aprendizagem dos alunos. Na Inglaterra, as escolas reabrem para aulas presenciais esta segunda-feira, mas já se pensa no futuro.
O governo inglês está a analisar uma “gama completa de propostas diferentes” para ajudar as crianças em idade escolar.
À Sky News, o secretário de Estado da Educação, Gavin Williamson, avançou que dias de aulas mais longos, férias de verão mais curtas e anos letivos com cinco períodos são três opções em cima da mesa para colmatar o tempo perdido e ajudar os alunos a recuperar a aprendizagem que, em ano de pandemia, foi turbulenta.
“Esta é a abordagem que estamos a adotar e é disso que estamos à procura – como podemos melhorar os resultados para as crianças”, resumiu o secretário de Estado.
O governante explicou também que os ministros consideram que se deve “valorizar o apoio que damos aos professores, apoiando-os no seu desenvolvimento profissional e garantindo que eles possam ser o melhor de si mesmos”.
Ao mesmo tempo que o governo inglês estuda medidas para combater os atrasos na aprendizagem dos alunos, prepara-se para reabrir as escolas para aulas presenciais, já esta segunda-feira.
Para além do uso de máscara, o Expresso escreve que as crianças vão ter de fazer dois testes rápidos por semana em casa, de modo a detetar possíveis casos assintomáticos em cadeias de infeção. Com esta medida há a preocupação com a fiabilidade dos resultados, no caso de a amostra não ser bem recolhida.
Na Escócia, as creches abriram a 22 de fevereiro para crianças até aos três anos e só a 19 de março, depois das férias da Páscoa, deverão abrir as escolas para os estudantes mais velhos.
O diário avança que, no País de Gales, os alunos até aos sete anos começaram a voltar às aulas presenciais a 22 de fevereiro e os restantes níveis de ensino deverão regressar ao modelo presencial no dia 15 de março. Na Irlanda do Norte não há ainda data prevista para a reabertura das escolas.
Coronavírus / Covid-19
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