O Orçamento de Estado para 2019 prevê uma verba de três milhões de euros para o Dia da Defesa Nacional que substituiu o Serviço Militar Obrigatório. Um valor considerado “incompreensível” pelo Bloco de Esquerda que defende a suspensão da iniciativa.
Na proposta de alteração ao Orçamento de Estado para 2019 (OE2019) que foi apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE), defende-se que é “incompreensível o gasto de três milhões de euros nesta actividade quando há outras prioridades que não são contempladas” na proposta, conforme cita o jornal i.
Assim, o BE defende a suspensão do Dia da Defesa Nacional, argumentando que se deve estudar “um novo modelo que repense o carácter de obrigatoriedade desta iniciativa e que reduza os custos”.
Os partidos têm até ao próximo dia 16 de Novembro para apresentar as suas propostas de alteração ao OE2019 que foi aprovado, na generalidade, no Parlamento.
O Dia da Defesa Nacional foi criado, em 2004, por Paulo Portas, quando era ministro da Defesa, visando juntar todos os jovens de 18 anos num evento de divulgação das Forças Armadas nacionais. A medida substituiu o Serviço Militar, sendo um dever cívico obrigatório.
Concordo absolutamente com a ideia.