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DGS não sabe onde estão quase 5 mil infetados por covid-19

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Tiago Petinga / Pool / Lusa

A Direção-Geral da Saúde não sabe qual o concelho de quase 5 mil infetados pelo novo coronavírus. Em causa estão pacientes que foram testados em laboratórios externos.

O número de casos divulgado diariamente pela Direção-Geral da Saúde (DGS) tem apenas como base os dados do SINAVE, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. No entanto, quase 10% dos casos confirmados de covid-19 em Portugal provêm de laboratórios privados e não estão integrados nesta base de dados.

Isto faz com que a DGS não saiba qual é o concelho de mais de 4.500 infetados pelo novo coronavírus. Segundo a revista Sábado, nos dados divulgados esta segunda-feira, estão representados apenas 44.143 dos quase 49 mil casos que Portugal registou nesse dia.

A omissão de alguns infetados poderá a ver também o facto a DGS não apresentar os municípios com menos de três infetados, por razões de confidencialidade. Contudo, a maioria é mesmo de pacientes que foram testados em laboratórios externos e que não foram comunicados ao SINAVE.

Então, mas onde estão esses infetados? Olhando para a região de Lisboa e Vale do Tejo, por exemplo, até segunda-feira registavam-se 24.369 casos, embora a soma dos concelhos destas região revelasse apenas 21.800.

A situação parece verificar-se em todas as regiões. No Norte, em que se registaram 18.356 casos no dia 14 de julho mas apenas cerca de 16.700 constavam na lista por concelhos, mas também no Centro, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.

A Direção-Geral da Saúde começou a usar apenas dados do SINAVE a partir do momento em que se verificou uma duplicação de casos no Porto. Em causa esteve um registo em simultâneo através do SINAVE e da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.

Desde esse dia, a DGS deixou de utilizar os dados reportados por Administrações Regionais de Saúde e Regiões Autónomas e passou a concentrar o registo de casos no SINAVE.

“Vamos ter, eventualmente, alguns dados em falta que não estejam no SINAVE”, admitiu, na altura, o subdiretor-geral de Saúde, Diogo Cruz. A escolha desta base de dados está relacionada com o facto de ser a fonte mais credível de registo de informação, explicou a DGS à Sábado.

ZAP //

4 Comments

  1. é fácil… a maioria deve estar nas praias, nas esplanadas, nas festas à noite… ehehehehehe
    ainda instalei a aplicação para rastrear o contacto com possíveis contaminados e para espanto meu, mesmo tendo um smartphone, com bluetooth e que custou quase 200€ a aplicação não funciona… diz o tlm não reúne as condições necessárias…

    • Então compra um telemóvel de verdade, Armindo!
      Deixa já esse lixo electrónico de origem chinesa, para adquirires algo de decente.

  2. esse pais nao endireita ou as autoridade entao a fazer o faz de conta. Portugal um pais sem regras e sem controlo é assim k se ve do exterior.

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