São já 10 070 os portugueses que pediram à Google para remover conteúdos daquele motor de busca, ao abrigo da lei ao direito ao esquecimento, em vigor desde maio de 2014, que permite aos indivíduos pedir a eliminação dos seus dados e referências.
De acordo com os dados do relatório de transparência da empresa, consultados pelo Correio da Manhã, este número corresponde a 37 617 mil URLs (endereços de rede) e foi contabilizado no dia 14 de agosto.
Apesar dos pedidos – que só aumentam desde que a lei foi aprovada -, apenas 27,3% dos URLs foram efetivamente removidos. Nos restantes 72,2% os endereços não foram apagados do espaço digital, com a Google a considerar que, entre outros motivos, têm interesse público.
Em Portugal, 89,9% dos pedidos foram feitos por particulares: 18,5% solicitaram que o seu nome fosse retirado de notícias e 12,4% que fosse apagado de redes sociais. O relatório mostrou que 53,7% foram pedidos indiferenciados.
A nível europeu, a Google já recebeu 80 578 pedidos relativos ao Facebook (que atendeu a 32 351) e 62 634 relativos ao Twitter (que apagou 28 773).
