Suspeita é ex-companheira do namorado da vítima. “Como motivação para o crime estarão razões de índole passional”, diz a PJ. Amiga de Sara terá dito à polícia que esta “trabalhava para uma rede de tráfico humano e prostituição”.
As autoridades detiveram uma mulher estrangeira, de 33 anos, suspeita do homicídio de Sara Carratalana, ocorrido na segunda-feira numa rua da vila da Lourinhã, distrito de Lisboa, divulgou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a PJ refere que a suspeita, de nacionalidade estrangeira, foi localizada e detida na noite de quinta-feira, “com o contributo do Laboratório de Polícia Científica”.
O crime ocorreu na segunda-feira, “em plena via pública” da vila da Lourinhã, tendo a suspeita desferido “sucessivos e profundos golpes na zona do pescoço e cabeça da vítima”, uma mulher de nacionalidade portuguesa, com 34 anos, que teve morte imediata, segundo explica a PJ.
Os bombeiros, que encontraram a vítima em paragem cardiorrespiratória, ainda efetuaram manobras de reanimação, mas o óbito acabou por ser declarado ainda no local.
Matou por ciúme
Esta sexta-feira, como o ZAP noticiou, as autoridades suspeitavam que a morte teria sido levada a cabo por uma rede de imigração ilegal, dada a proximidade de Sara Carratalana da comunidade hindustânica, mas “como motivação para o crime estarão razões de índole passional, estando, para já, afastados cenários relacionados com contextos de imigração ilegal e/ou exploração laboral”, ressalva a PJ.
No entanto, uma amiga de Sara contou à PJ que a vítima lhe disse “que trabalhava para uma rede de tráfico humano e prostituição”, segundo fonte da Linha Aberta da SIC.
A mulher não gostaria da relação que a vítima mantinha com um homem paquistanês, avança ainda o Correio da Manhã.
A detida será presente esta sexta-feira a tribunal para primeiro interrogatório e aplicação das respetivas medidas de coação.
ZAP // Lusa
Mortágua isto parece o Bangladesh, gostas assim?
Pior que o Bangladesh
E que tal começar a acabar com as centenas de milhares de RSI’s que nada fazem além de passar os dias nos cafés e os fazerem ir trabalhar para não estarmos dependentes de mão de obra estrangeira? Porque isso é já um abuso. Não digo que não existam uns poucos casos que não possam mesmo exercer atividade, mas a grande maioria inventam tudo e mais alguma coisa para não irem trabalhar, quando no fundo o único problema de que padecem é da falta de vontade de trabalhar.