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Despedimentos coletivos com o pior registo desde o último ano da troika

Portugal registou, entre janeiro e setembro deste ano, 5.400 casos de despedimentos coletivos, o que representa o pior registo desde 2014 (6.216), o último ano da troika em Portugal.

Os números são avançados esta terça-feira pelo jornal Dinheiro Vivo, que dá conta que estes números estão abrangidos num período em que várias empresas recorreram ao regime de lay-off, o que terá evitado um número mais expressivo de despedimentos.

Dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) consultados pelo mesmo jornal de economia mostram que até ao final do terceiro trimestre desde ano os despedimentos coletivos tinham aumentado 50% face a todo o ano de 2019.

No entanto, a processos deram entrada já no ano passado.

Segundo o mesmo organismo, tutelado pela ministra Ana Mendes Godinho, as empresas também mostram mais intenções de despedir, o que engloba 5.850 trabalhadores de janeiro a setembro, mais 49% do que em todo o ano de 2019.

No pico da crise anterior (2012), estes números superaram os 10 mil num só ano.

O número de beneficiários de prestações de desemprego aumentou em 37,2% em setembro face ao período homólogo e em 2,6% comparando com o mês anterior, para 230.303, revelam as estatísticas mensais da Segurança Social divulgadas em outubro.

ZAP //

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