Eleito por Santarém, onde é vice-presidente da distrital, é evangélico e foi pastor assistente na Nova Aliança Igreja Cristã, em Rio Maior. Apoiante de Trump e Bolsonaro, é maestro e professor de música no Conservatório de Santarém.
É um dos dois primeiros deputados evangélicos do Chega. É também maestro, professor de música, e cantor lírico, e já atuou em palcos prestigiados como o do Coro Gulbenkian e o Teatro Nacional de S. Carlos.
Também já subiu ao palco da Gala de Ópera da Festa do Avante, em 2009, na Atalaia (Seixal), avança este sábado o Correio da Manhã, onde cantou Mozart (ária ‘Non piú andrai farfallone amoroso’, de ‘As Bodas de Fígaro’), Bizet (ária ‘Votre toast’, de ‘Carmen’) e George Gershwin (ária ‘I got plenty o’ nuttin’, de ‘Porgy and Bess’).
Agora, com 49 anos, Pedro Correia foi eleito pelo Chega pelo círculo de Santarém, mas planeia continuar a contribuir para a cultura, mesmo que de forma pontual. Como deputado, propõe dedicar-se em exclusivo à sua nova função, embora não descarte a possibilidade de dirigir concertos ocasionalmente.
“Vou exercer a minha atividade de deputado em exclusividade. A atividade na área artística fica suspensa, o que não significa que pontualmente não possa dirigir algum concerto”, diz ao CM.
Advocacia pela expansão das infraestruturas culturais, como orquestras regionais e coros profissionais, sublinha o seu compromisso com a valorização da formação musical em Portugal. Além disso, expressa preocupação com os desafios enfrentados pelos profissionais da música, destacando a precariedade de oportunidades como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento de carreiras sustentáveis no setor.
Politicamente, Pedro Correia alinha-se com figuras internacionais como Donald Trump e Jair Bolsonaro, partilhando valores como patriotismo, conservadorismo, defesa da propriedade privada, e os fundamentos judaico-cristãos. A sua visão política reflete um desejo de preservar as tradições familiares e promover um mercado livre de ideologias.
Além da música e política, Correia tem um passado como pastor evangélico.
Pedro Correia não quis reagir à sua presença na festa comunista, quando confrontado pelo CM.
Mais uma das muitas seitas religiosas, que independentemente da religião que proclamam, se compõem de seres e práticas abjectas, do pior à face da terra.
Como já tenho dito, as religiões e os que delas se aproveitam, não passam de cancros sociais com incontáveis ramificações, cada uma com um nome diferente, mas todas igualmente funestas.