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Democratas ajoelham-se durante 8 minutos e 46 segundos por George Floyd

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Michael Reynolds / EPA

Durante oito minutos e 46 segundos, o tempo durante o qual o ex-polícia Derek Chauvin teve o joelho no pescoço do afro-americano George Floyd, vários democratas ajoelharam-se, esta segunda-feira, no Emancipation Hall, na sede do Congresso dos Estados Unidos.

Esta segunda-feira, no Emancipation Hall, local no Capitólio em homenagem aos escravos que o ajudaram a construir, vários democratas, entre os quais a Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, ajoelharam-se durante oito minutos e 46 segundos em honra de George Floyd.

“Estamos aqui para honrar George Floyd. Vamos ter um momento de silêncio, de oito minutos e 46 segundos, para honrar George Floyd e tantos outros que perderam as suas vidas ou foram abusados devido à brutalidade policial“, disse Pelosi antes de passar a palavra ao líder do Senado, citada pelo jornal online Observador.

“Todos os norte-americanos deveriam tentar ficar em pé, em silêncio, durante oito minutos e 46 minutos para reconhecer a dor de George Floyd e do racismo”, apelou ainda a Presidente da Câmara dos Representantes.

Esta homenagem aconteceu antes de os democratas apresentarem, no Congresso, uma projeto de lei para a reforma da polícia norte-americana, que pretende proibir detenções com recurso a manobras de imobilização mais agressivas, como o estrangulamento, e identificar e julgar autores das más práticas policiais.

De acordo com o jornal Público, a proposta também quer pôr fim à possibilidade de os polícias terem mandados para entrar em casas sem aviso, criar um registo de má conduta policial e limitar a transferência de equipamento militar para os departamentos de polícia.

Esta segunda-feira, o ex-polícia Derek Chauvin, acusado do assassínio de George Floyd, foi presente a tribunal pela primeira vez, tendo visto a juíza fixar-lhe uma caução de um milhão de dólares (885 mil euros) para ficar em liberdade condicional. O antigo agente, de 44 anos, está detido numa prisão de alta segurança.

Chauvin está acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão. Os restantes polícias, que também foram despedidos, vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

O funeral do afro-americano, de 46 anos, realiza-se esta terça-feira, no qual estarão presentes apenas os familiares e amigos mais próximos.

ZAP //

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