O cientista afirmava que a sua qualidade de vida tinha piorado muito com a idade. David Goodall ouviu a 9ª sinfonia de Beethoven após injeção letal e adormeceu minutos depois, informou a clínica.
O cientista australiano David Goodall, de 104 anos, morreu na manhã desta quinta-feira na Suíça depois de sair do seu país para uma clínica de suicídio assistido, conta o portal brasileiro G1.
No início do mês, o cientista já tinha sido notícia porque queria acabar com a sua própria vida. Goodall não sofria de nenhuma doença terminal, mas afirmava que a sua qualidade de vida tinha piorado muito com o passar do tempo.
A morte foi confirmada pela clínica Exit International, instituição que ajuda pacientes a morrer na Suíça, onde o suicídio assistido é legal. Uma nota da empresa informa que o cientista escolheu uma injeção letal para morrer e adormeceu segundos depois. Goodall estava acompanhado dos netos, familiares e médicos que acompanharam o processo.
Goodall escolheu a 9ª sinfonia de Beethoven para acompanhar a sua morte, informa a clínica. Segundo o médico Philip Nitschke, que acompanhou a morte, o cientista morreu assim que a música acabou.
O cientista doou o seu corpo à medicina e pediu para que não tivesse houvesse, nem qualquer tipo de cerimónia. Segundo a Exit International, Goodall não acredita em nenhum tipo de continuação de vida após a morte.
O investigador fez desse momento da vida uma bandeira para lutar a favor de práticas de suicídio assistido, divulgando amplamente a sua vontade para a imprensa.
O suicídio assistido, ou eutanásia, é ilegal na maioria dos países do mundo. Era totalmente proibido na Austrália, mas no ano passado foi legalizado no estado de Victoria, informa a agência France Presse.
A legislação, no entanto, contempla apenas pacientes com doenças em fase terminal – o que não era o caso de Goodall.
Paz à alma deste grande homem. Um exemplo de vida!.. Não sei se tomaria a opção dele, mas há que respeitar.
A questão é: o que nos motiva a viver? No caso dele era a sua autonomia, a sua vida profissional e o seu amor pelo teatro. Não podendo continuar nenhuma dessas coisas, a vida terá perdido o sentido e naquela idade, as perspectivas de melhorias da saúde são próximas de nulas. A vida para ele, era as coisas que ele fazia.
Se para ele o sentido da vida fosse ter a família à volta dele e os netos a brincar em redor de um sofá onde ele pudesse estar sentado, se calhar ainda tería querido ficar cá até morrer naturalmente. Mas não era isso que o motivava a viver, tanto como as suas actividades.
Ninguêm é dono e senhor de sua propria vida, por isso, ninguém” a não ser DEUS” tem o direito de pôr termo á mesma.
Isso é lá entre ele e Deus, ou você agora é cão de guarda de Deus? Que mania que as pessoas têm de emitir julgamentos sobre os pecados DOS OUTROS. Não parenderam nada com Cristo.
Se é isso que o Manuel acha, só tem é de conduzir a SUA vida de acordo com isso. A vida dos outros não é da sua conta e Deus nunca o promoveu a fiscal dele na Terra.
infelismente quaem acredita em religiões se julgam donos da verdade suprema, além de um libro que narra uma história de alguém, que além dessa prova nada se consegue provar, mas claro a opinião de alguém contra isso faz criticar e algumas vezes quase bater nas pessoas, a vontade e o direito de continuar, já que não foi uma obrigação, é de cada um de nós, cada um que quer acreditar em religiões força e quem não quer é um direito..
Mantenha as suas opiniões e crenças dentro do limite que separa a sua liberdade da dos outros. Ora a nossa vida é na verdade a única coisa que nos pertence, para fazemos dela o que bem entendermos. Você decidiu viver a sua de acordo com as suas crenças com as quais eu não concordo. Morra infeliz e em sofrimento se assim entender, é a sua liberdade de escolha, mas não se ache no direito de mandar na vida e morte dos outros.
Muiti bem!@
Entao diz lá a esse deus que vá “pôr termo à vida” dos bandidos, dos violadores, dos assassinos, etc e que deixe os inocentes em paz –
principalmente as crianças que morrem de fome, de cancro, etc!…
Achou que o seu momento tinha chegado e teve a coragem de decidi-lo pois tinha a consciência que o seu estado se estava a deteriorar e ali acabou tudo para ele, quer acreditem ou não.
Teve a coragem de terminar a vida ou não teve a coragem de prosseguir com a sua vida?
Talvez ele tenha escolhido a via mais fácil…
Teve a coragem de terminar a vida ou não teve a coragem de prosseguir com a sua vida?
Talvez ele tenha escolhido a vida mais fácil…