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“Não acredito que cumpra as nossas leis”. Trump diz que voto por correspondência é “inapropriado”

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O Presidente dos Estados Unidos (EUA) disse que é “inapropriado” os estados levarem vários dias a contar os votos por correspondência, defendendo que o vencedor deve ser declarado na noite das eleições.

“Seria muito, muito apropriado e bastante agradável que o vencedor fosse declarado a 03 de novembro, ao invés de estarem a ser contados votos durante duas semanas, o que é totalmente inapropriado, e eu não acredito que isso cumpra as nossas leis”, indicou Donald Trump na terça-feira à noite, citado pelo Público.

Mais de 70 milhões de norte-americanos já votaram antecipadamente, de forma a evitar grandes aglomerações no dia das eleições, a 03 de novembro.

Até agora, registaram-se mais de 46 milhões votos por correspondência. O elevado número de votos por essa via torna cada vez mais provável que o vencedor não seja declarado na noite eleitoral, visto que a contagem total pode levar vários dias. Segundo o Washington Post, os especialistas esperam que 50 a 70% dos votos sejam por este método.

A contagem dos votos varia de estado para estado, a velocidades diferentes, com alguns a começarem a contagem apenas depois do encerramento das urnas.

Com o voto antecipado a ser principalmente procurado por democratas, Trump tem insinuado que este método leva a um aumento da fraude, apesar de os estudos nesta área indicarem que os casos de irregularidades são residuais.

Na segunda-feira, depois de Trump ter insinuado que existem “grandes problemas e discrepâncias com o voto por correspondência em todos os EUA”, o Twitter sinalizou a publicação, referindo que os conteúdos da mesma “são contestáveis e podem ter informações incorretas sobre como participar numa eleição”.

Trump fez campanha em três estados na terça-feira – Nebraska, Wisconsin e Michigan, os dois últimos estados que conquistou aos democratas em 2016. No Wisconsin, disse que “estas eleições são uma questão de sobrevivência económica” e apelou ao voto das mulheres dos subúrbios.

Joe Biden fez campanha na Georgia – onde os democratas não vencem desde 1992. “Estou a concorrer como um democrata orgulhoso, mas vou governar como um Presidente americano. Vou trabalhar com os democratas e com os republicanos. Vou trabalhar com quem gosta e com quem não gosta de mim”, referiu.

“Esta é a nossa oportunidade para sairmos da escuridão, das políticas agressivas dos últimos quatro anos. De escolhermos a esperança em vez do medo. A unidade em vez da divisão”, sublinhou. “Sim, podemos restaurar a nossa alma e salvar o nosso país”, frisou.

ZAP //

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