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Chuva de críticas ao plano nacional de vacinação: “É vasto em imprecisões e impreparações”

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Tiago Petinga / Lusa

O líder do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos

Francisco Rodrigues dos Santos considerou que “faltou planeamento” no plano de vacinação português e observou que “basta comparar” com aqueles anunciados “na Alemanha, no Reino Unido ou em Espanha para perceber que há diferenças abismais”.

O presidente do CDS-PP considerou esta que o plano de vacinação contra a covid-19, apresentado na quinta-feira, é “vasto em imprecisões e impreparações” e tem menos rigor e assertividade do que os de outros países.

“Eu creio que este plano de vacinação é rico em proclamações e também, ao mesmo tempo, vasto em imprecisões e impreparações”, disse Francisco Rodrigues dos Santos aos jornalistas à margem de uma homenagem a Adelino Amaro da Costa, fundador do CDS-PP, pelos 40 anos da sua morte.

O líder centrista considerou que “faltou planeamento” no plano de vacinação português e observou que “basta comparar” com aqueles anunciados “na Alemanha, no Reino Unido ou em Espanha para perceber que há diferenças abismais”.

“Todos os outros têm mais rigor, têm maior assertividade, maior eficácia nas prioridades e nos grupos alvo que são prioritários para a vacinação”, advogou, indicando que o planeamento português “é omisso em alguns casos flagrantes”.

Um desses exemplos, indicou Francisco Rodrigues dos Santos, é que “quem padece de patologias ou doenças de risco abaixo dos 50 anos não é contemplado com sentido de urgência neste plano de vacinação”.

O presidente do CDS apelou ainda ao Governo que “não repita o erro colossal da vacinação para a gripe, em que muitos portugueses ficaram sem vacina, apesar de precisarem”.

“Nós temos que salvar vidas, e nenhum português pode ficar para trás”, salientou.

As vacinas contra a covid-19 vão começar a ser administradas a partir de janeiro, sendo os grupos prioritários as pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas, residentes e trabalhadores em lares, e profissionais de saúde e de serviços essenciais.

A informação foi divulgada na quinta-feira por Francisco Ramos, coordenador do grupo que preparou o plano de vacinação, segundo o qual numa segunda fase a prioridade será para pessoas com mais de 65 anos sem patologias associadas, e pessoas com mais de 50 anos, mas com um leque mais alargado de patologias associadas, como a diabetes.

// Lusa

1 Comment

  1. Oh, filho, infelizmente, os teus lamentos não chegam aos “chic cabinets” deste governo miserável e populista.

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