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Covid-19. Registada a primeira morte no Japão

Jeon Heon-Kyun / EPA

O ministro da Saúde do Japão anunciou, esta quinta-feira, o primeiro caso de morte no país de uma pessoa portadora do novo coronavírus (Covid-19), mantendo-se cauteloso quanto à causa da morte da mulher de 80 anos.

O Japão registou esta quinta-feira a sua primeira morte coronavírus, tendo a confirmação sido feita pelo ministro da Saúde nipónico. Trata-se de uma mulher japonesa de 80 anos.

“A relação entre o novo coronavírus e a morte dessa pessoa não está estabelecida“, disse Katsunobu Kato durante uma conferência de imprensa, adiantando que o resultado positivo do teste foi confirmado depois da morte. No Japão, “este é o primeiro caso de morte de uma pessoa que o teste deu positivo” para o novo coronavírus.

A China reportou esta quinta-feira 254 novas mortes e 15.152 novos infetados em 24 horas pelo novo coronavírus, designado Covid-19, num aumento recorde que resulta de uma alteração na metodologia da contagem.

O número total de mortes pelo surto, inicialmente detetado em dezembro passado, fixou-se hoje em 1.367, enquanto o número de casos confirmados ascendeu a 59.804, em toda a China continental. Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um.

A Comissão Nacional de Saúde da China detalhou que, entre os pacientes, há 8.030 casos graves e que 5.911 pessoas foram curadas e tiveram alta. A província chinesa de Hubei, de onde o vírus é originário, registou, nas últimas 24 horas, 242 mortos, mais do dobro em relação ao dia anterior.

Também o número de infetados ultrapassou em quase dez vezes os casos reportados na quarta-feira. Foram registados mais 14.840 novos casos da infeção na província, fixando o total em mais de 48 mil.

O novo método de contagem inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas. Os atrasos no diagnóstico do vírus podem ser significativos, já que muitos pacientes aguardam até uma semana pelos resultados dos exames em laboratório, que são enviados para Pequim.

Permitir que os médicos diagnostiquem diretamente os pacientes permitirá que mais pessoas recebam tratamento, inclusive em vários hospitais construídos de raiz em Wuhan especificamente para o tratamento de infetados com o Covid-19.

ZAP // Lusa

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