Cotrim Figueiredo admite acordos pós-eleitorais. Chega, PAN e esquerda postos de lado

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Tiago Petinga / Lusa

O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, no Parlamento, durante o debate e a votação da proposta orçamental para 2022

O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo

O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, quer alcançar “pelo menos, mais um ou dois deputados” nas próximas eventuais eleições, abre a porta a acordos pós-eleitorais, mas fecha-a ao Chega, ao PAN e à esquerda.

Em declarações à SIC Notícias, João Cotrim de Figueiredo disse acreditar num crescimento da Iniciativa Liberal (IL) nas legislativas. Em caso de eleições antecipadas, “certamente” o partido “irá crescer, mesmo que dois anos antes do suposto”.

Segundo o Expresso, o objetivo traçado é alcançar “pelo menos, mais um ou dois deputados“, ainda que as expectativas estejam dependentes do “xadrez político” do momento.

O líder do IL rejeita coligações pré-eleitorais, mas abre a porta a acordos pós-eleitorais.

Apesar de se mostrar disponível para conversar com Rui Rio ou Paulo Rangel, não escolhendo um preferido, Cotrim Figueiredo fecha a porta a acordos com o PS ou a Esquerda, onde inclui o PAN, assim como ao Chega.

Outro dos objetivos é “denunciar a narrativa da máquina do PS de que foi vítima de uma cabala, quando não é vítima nenhuma, pois escolheu uma aliança com os partidos de Esquerda em 2015″.

Para Cotrim, António Costa quer ir a eleições “para conseguir uma maioria absoluta“.

Na reunião que terá no próximo sábado com o Presidente da República, irá procurar uma solução rápida. Embora a IL esteja preparada, os membros do seu partido não desejam eleições antes de 30 de janeiro.

ZAP //

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