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Costa pode assinar acordos separados com Catarina e Jerónimo

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(dr) PSocialista / Flickr

O líder do Partido Socialista, António Costa

O PS ameaça o PCP com a possibilidade de aprovar o programa do governo da coligação, caso não haja um acordo à esquerda antes da discussão do mesmo, mas os socialistas estarão dispostos a contornar eventual impasse nas negociações com os comunistas com acordos feitos à medida.

O entendimento entre o PS e o Bloco de Esquerda é já uma certeza, embora haja ainda vértices a limar. E hoje, socialistas e comunistas vão tentar dar um passo em frente rumo a uma aliança de Esquerda que derrube o governo da coligação PSD-CDS.

A reunião entre PS e PCP, agendada para esta quarta-feira, não deverá ainda ser definitiva, mas já deverá dar uma ideia bastante clara dos aspectos que poderão ser mais difíceis de contornar.

Se houver impasses inultrapassáveis, o PS poderá optar por assinar acordos “autónomos” com o BE, com o PCP e com o PEV – Partido Ecologista Os Verdes.

O cenário é avançado pelo Diário de Notícias, que sustenta que, embora o cenário ideal seja uma aliança a três, os acordos separados poderão ser a única solução viável para “ultrapassar divergências”.

Aquilo que é certo é que os socialistas querem apressar um entendimento.

Carlos César, o líder parlamentar do PS, já avisou o PCP e o BE de que é preciso que haja um acordo “aclarado” até à discussão do programa do governo da coligação que vai decorrer no Parlamento nas próximas segunda-feira e terça-feira, 9 e 10 de Novembro.

Caso não surja essa aliança de Esquerda, o PS ameaça aprovar o programa de governo da coligação.

Acordo à esquerda também prevê alterações ao IRC

Entretanto, continuam a ser divulgadas algumas das medidas que constam do entendimento firmado entre PS e BE.

Além do regresso do IVA da restauração aos 13%, do descongelamento das pensões e do aumento das que têm valores mais baixos, da eliminação em dois anos da sobretaxa de IRS, este acordo prevê ainda uma nova descida na taxa nominal do IRC.

Jornal de Negócios nota que também está definida a redução do período de reporte de prejuízos das empresas.

Deste modo, o prejuízo fiscal de um exercício poderá ser abatido em metade dos 12 exercícios seguintes, como está estipulado neste momento.

Previsto está também que “o regime de eliminação de dupla tributação sobre os lucros em IRC só se aplique a participações mínimas de 10% em diante”, conforme sustenta o mesmo jornal.

ZAP

12 Comments

  1. Está o AC (PS) no seu melhor. Portugueses entregues á bicharada de politicos deste natureza… Agora dá-se ao luxo de fazer chantagem c/ a esquerda.. CUIDADO PORTUGUESES c/ este tipo de gente, quando chegam a este ponto são capazes de tudo, este AC é outro JS.

  2. Costa a fazer chantagem com o PCP, não me façam rir. O Costa está mais entalado que a a Erica Fontes, terá de ceder a tudo e mais alguma coisa, pois a sua única opção é ser 1.º ministro, se não for leva um pontapé no cu dos socialistas ( de todos, tanto os que querem ser poder, como os que acham tudo isto uma loucura ) COSTA APRENDE : SÓ SE PODE FAZER CHANTAGEM SE TIVERES ALGUMA VANTAGEM, E NESTE MOMENTO QUEM PRECISA DELES ÉS TU, A TUA CHANTAGEM VALE TANTO COMO NADA.

  3. O “Ghandi do lgº do Rato” no seu melhor…
    Afinal o tal acordo alargado não passa de meia dúzia de combinações para que não seja apeado da liderança do PS.
    Se tivesse um pingo de vergonha já se teria posto a andar, mas não!
    Há muito tacho e favor a distribuir.
    Pobre país este com tanta gente reles por aí… e pelos vistos com algum poder.

  4. Ainda bem que o Costa decidiu suicidar-se!!!
    Assim ficamos a saber qual o verdadeiro objectivo do PC – CDU = NENHUM, 0 (ZERO), nickles, NADA, NIENTE, NOTHING, RIEN DU TOUT.
    São uma fraude completa, uma inutilidade partidária e institucional que só serve para albergar e aburguesar uns tantos pseudo e bafientos proletários de carteira recheada e reforma choruda.

  5. O A.C. já viu que não tem saída possível, a não ser ir a novas eleições dentro do próprio partido, onde já tem oposição suficiente para o derrubar. Com chantagem e cedência ou não por parte do P.C. que muito está a custar a G. Sousa, embarcar nesta aventura e que só vai fazer com que o P.C. perca mais lugares na A.R…de qualquer maneira, ainda vão ter que aceitar a decisão do P.R., que passará por indigitar um Gov. de Gest., que será bem melhor do que ter estes trapalhões a desgovernar, distribuindo o que Portugal não tem.

  6. Nas próximas 24 horas PS sob direcção de uma nova troica de lementos saídos do conselho nacional reabre negociações com a coligação por imperativo nacional e dos credores que cá aplicaram guito.
    NB.- MEALHADA no epicentro do terramoto político

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