O primeiro-ministro António Costa apelou aos jovens para evitarem festas clandestinas ou não clandestinas, os principais polos de difusão desta nova vaga.
Embora o processo de vacinação esteja a acelerar, é crucial manter os cuidados anteriores com as medidas de distanciamento social. Esta terça-feira, o primeiro-ministro António Costa reforçou essa ideia e deixou um apelo aos jovens.
“[É preciso] evitar comportamentos irresponsáveis de festas clandestinas ou não clandestinas que se desenvolvem sem segurança e que estão a ser os principais polos de difusão desta nova vaga da pandemia”, alertou António Costa, citado pelo Observador.
“Se sabemos que podemos contar com os nossos médicos, com os nossos enfermeiros e com o nosso pessoal de saúde, eles também têm de saber que podem contar com todos nós, para darmos o nosso melhor para evitar que esta pandemia volte a crescer como cresceu em janeiro e fevereiro”, acrescentou.
A falar em Vila Nova de Gaia, o chefe do Governo disse ainda que o objetivo para as próximas duas semanas é administrar 1,7 milhões de vacinas, garantindo que “todos aqueles que são maiores de 60 anos e só têm uma dose da vacina tenham a segunda dose da vacina”.
“Temos uma luta contra o tempo, entre a capacidade do vírus se ir diferenciando e a capacidade que temos de assegurar a vacinação“, disse o secretário-geral socialista.
É preciso ir além da vacinação média de 100 mil vacinas administradas diariamente, sublinhou Costa, realçando que para isso “a administração das vacinas não pode ser dada com a mesma comodidade que tinha sido dada ao longo deste processo”.
O primeiro-ministro defendeu ainda que há “alento e esperança para encarar o futuro”, e apelou mesmo ao aumento da natalidade no próximo ano.
Costa quer que sejam criadas “condições para que as famílias que em 2020 e em 2021 adiaram os seus projetos de família e não tiveram os filhos e os filhos que sonham ter, possam, em 2022, olhar para o futuro”.