António Costa terminou abruptamente uma entrevista com a Rádio Renascença, perante a insistência com perguntas sobre eventuais coligações pós-eleitorais na Câmara do Porto. O primeiro-ministro irritou-se e deu a conversa por “concluída”.
A entrevista conduzida pela Rádio Renascença decorria no carro de António Costa, enquanto o primeiro-ministro se dirigia para o Porto, depois de ter participado num comício, na Maia, como líder do PS.
Costa foi confrontado com a possibilidade de Manuel Pizarro, o candidato do PS, fazer uma aliança com Rui Moreira, o actual presidente da Câmara do Porto que se recandidata ao cargo, caso este não consiga a maioria absoluta.
“Esses assuntos tem de perguntar ao candidato Manuel Pizarro. Eu não falo sobre assuntos da concelhia”, começou por dizer o primeiro-ministro.
Mas a Renascença insistiu, notando o facto de Manuel Pizarro ter “estado muito próximo de algumas posições do candidato do PSD”. Costa recusou “falar sobre esse assunto”.
“Nem uma solução como a que suporta o Governo?”, perguntou então a Renascença. “Esta entrevista é melhor fazer ao Manuel Pizarro. Está concluída”, realçou, por fim, acabando abruptamente a conversa.
Antes disso, o primeiro-ministro tinha dito que “as eleições ganham-se nas urnas” e que “é no domingo que saberemos quais são os resultados”. Costa notou que “o PS apresenta-se a todas as eleições para ganhar“, elogiando Manuel Pizarro como “um autarca com provas dadas que tem cumprido com toda a lealdade o seu mandato com o Porto e cumprirá com toda a lealdade com o Porto”.
“O PS nunca faltou à cidade do Porto, nunca faltará à cidade do Porto e está aqui na cidade do Porto pronto para assumir a vitória e a responsabilidade de governar a Câmara no próximo mandado”, afirmou ainda.
Professores e enfermeiros fizeram espera a Costa
Antes da entrevista à Renascença, mais de 100 enfermeiros e professores aguardaram António Costa à saída de um comício na Maia, queixando-se de falta de diálogo da parte do Governo.
O primeiro-ministro chegou a falar com alguns manifestantes que apelavam por “justiça”, e ainda recebeu uma carta aberta dos professores.
Já à Renascença, o governante disse que “as negociações com os enfermeiros têm vindo a decorrer normalmente no Ministério da Saúde e é lá que devem decorrer e não à porta de acções partidárias”, numa crítica aos manifestantes.
“Quanto aos professores foram colocados em escolas para as quais concorreram, não estão satisfeitos com a colocação, têm direito a reclamar, podem reclamar, mas não podem naturalmente ter uma solução administrativa que prejudique os outros colegas que foram ao mesmo concurso e que ficaram colocados na frente deles”, afirmou também Costa.
ZAP // Lusa
Ditadorzeco. Incompetente
“Ditadorzeco”? Então se te fizerem a mesma pergunta trinta vezes e tu disseres que não queres responder, isso faz de ti um “Ditadorzeco”? As tuas prioridades estão bem trocadas… Olha! No Domingo, não te esqueças de ir votar!
Um politico deve ser transparente e responder sempre. Mais um, cujo historial foi ser mão direita do Socrates a meter Portugal no buraco, fazer o contrato ruinoso com o SIRESP e perder as eleicoes para o Passos
Penso que Costa fez muito bem. Há alguns jornalistas que são de compreensão lenta!
mas quem não deve não teme. Assim diz a sabedoria popular…Ou as boas perguntas não merecem resposta?…..
Então se a resposta diz respeito a outro, tu vais responder? Onde está essa teoria do “quem não deve não teme”? Já me acusaram de mostrar a minha partidarite demais… Bem… Você não disfarça nada! Até lhe provoca cegueira e alguma dificuldade de raciocínio. Deixe lá… Vá votar no Domingo e deite cá para fora as suas frustações. Mas… Por favor, vá votar!
Não… Não é uma questão de lenta compreensão. Alguns “jornalistas” (quase todos) têm a mania de repetir as perguntas na esperança do entrevistado (a) tropeçar. Quando isso não acontece ficam chateados e dizem que o entrevistado está a esconder algo. É assim o “jornalismo” em Portugal (e, infelizmente, em muitas partes do Mundo também).
Grande Costa. É preciso tê-los no sítio para quebrar uma entrevista a um órgão público.
Acredito que quem governa deixa de ter tempo p governar porque vivemos um momento que é necessário dar explicações recorrentemente até aos piriquitos.
É verdade! Grande Costa! Nem eu faria melhor! No meu tempo também não havia cá abébias para jornalistas, nem necessidade de dar explicações ao povo! Ainda pensei que o meu herdeiro fosse o Trump, mas afinal estava enganado!
Oh tio!!! Então e eu ? Depois de tudo o que fiz deixas-me ficar mal ? Tal como tu, tentei pôr o povo a pedir. Eu é que continuo a saber tudo (tal como o Cavaco). E agora vais dar tudo de mão beijada ao Costa ? Não é justo!
Oh Pedrinho! Tu fazias umas traquinices, mas deixavas que os jornalistas todos dissessem mal de ti. Ao pé de mim, do Zeca, do Tony e do Donaldo, és um menino!
Então se o homem não fala de assuntos de concelhia o que anda a fazer afinal aos berros nas campanhas dos candidatos PS a presidentes de câmara, será figura de palhaço? Também este com tiques de ditador como o falecido Mário Soares, para esta gente quando as perguntas lhe agradam ou os ventos correm a favor desfazem-se em sorrisos, quando se trata do contrário ficam com azia e rabujentos!.
Kosta é um ditadorzinho contido.
De vez em quando estala-lhe o verniz, e mostra a sua verdadeira essência.
Mas está bem acompanhado. Catarina e Jerónimo já mostraram que são capazes de muito mais, por cima da lei, para atingir os objectivos revolucionários. Três Lenines…
Leu a notícia? Leu mesmo? É que não parece! Onde está a ditadura? Porque o homem não quer (e bem) responder a um assunto que não lhe diz respeito? A sério? E… Três Lenines? O que é que anda a fumar? Ganza de cenoura e laranja? Olhe que isso faz mal…