Manuel Machado corre o risco de perder a autarquia e, por isso, António Costa foi dar-lhe um empurrão esta quarta-feira, com a promessa de uma nova maternidade que irá avançar três semanas depois das eleições. No discurso, não faltaram recados ao PSD.
Esta quarta-feira, no início do comício, Manuel Machado apelou ao apoio do Governo “para concluir o processo para a construção urgente da nova maternidade para servir o concelho e a região”. Pouco depois, António Costa prometeu concluir o processo depois das eleições autárquicas, marcadas para 26 de setembro.
“Queremos que esta seja uma cidade para as novas gerações, e para as que estas venham a criar. Por isso, Coimbra precisa mesmo de ter uma nova maternidade que seja digna da cidade”, disse o primeiro-ministro, citado pela TSF.
Falando diretamente para o “amigo Manel”, Costa disse que, “a partir do dia 27, não se pode levar mais do que três semanas para resolver o problema dos 700 metros” – uma vez que falta decidir se a maternidade fica de um lado da rua ou do outro.
O PSD tem acusado António Costa de, em plena campanha eleitora, andar a “vender” os milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para fins eleitorais. Não esquecendo as farpas – que surgem da boca de Paulo Rangel e Rui Rio -, o socialista respondeu.
“Os 2.750 milhões de euros não são para ser gastos pelo Governo, são para serem disponibilizados para as autarquias cumprirem as suas estratégias locais de habitação. Não é o Governo que diferencia as autarquias, são as autarquias que se diferenciam porque há aquelas que apostam em dar resposta às necessidades das populações e aquelas que infelizmente têm outras prioridades”, disse, em Coimbra.
De acordo com o Expresso, no centro da discórdia estão os protocolos (cerca de 80 assinados, grande parte com socialistas) que o Governo, através do Ministério das Infraestruturas e Habitação, tem assinado com Câmaras nos últimos meses.
Ora, o Executivo defende-se argumentando que o PS tem mais autarquias, pelo que é natural que sejam mais os contratos assinados com autarcas socialistas. Além disso, como os socialistas têm a habitação como bandeira, foram dos primeiros a chegar-se à frente no programa do Governo.
Para a direita, não faltaram críticas: em terra de António Arnaut, e lembrando a “campanha contra o SNS”, Costa criticou “aqueles que à direita prometem pagar seguros de saúde gratuitos, como se através dos seguros é que tivéssemos acesso à saúde. Quando foi mesmo necessário provar, quem provou ter capacidade de resposta foi o SNS”, disse.
Carlos Moedas, candidato à Câmara Municipal de Lisboa, é um dos sociais-democratas a propor seguros de saúde para os cidadãos acima de 65 anos com dificuldades económicas.
A da maternidade não é má mas a que mostrou maior “criiatividade” foi a da “vaca que voa”. Essa bateu todos os “rankings”.
O que vale é que as pessoas de Coimbra já ouviram tantas vezes esta promessa que já não vão na cantiga. Este Manuel Machado matou Coimbra nas últimas 3 décadas. Essa é que é a realidade. De terceira cidade do país, conseguiu relegá-la para a 13ª ou 14ª posição. Perde população entre censos, vê a sua população envelhecer e entretanto a autarquia faz tudo o que está ao seu alcance para impedir o investimento e a fixação de empresas no concelho. E o Metro de Coimbra? Afinal a linha da Lousã já foi desativada há umas décadas sob a promessa do metro que nunca apareceu. Provavelmente estará à espera de D. Sebastião para o trazer de volta numa qualquer manhã de nevoeiro. E como este não deverá saber como funcionam os torniquetes, nem ele entra na carruagem nem nós temos o Metro.
E qual o motivo para a cidade afugentar o investimento empresarial?! Nunca entendi a posição do município de criar todo o tipo de entraves à fixação de um qualquer projeto empresarial. Os municípios vizinhos têm sabido aproveitar estas oportunidades. De Cantanhede, a Águeda, passando por Aveiro, Montemor-o-Velho…
Uma governação miserável, apenas apoiada por alguns jantares bem regados em vésperas de eleições nas freguesias menos citadinas. Parece que até aqui isso resultou. Talvez tenha aí surgido a ideia do famigerado aeroporto que cá todos estaremos, pelo menos os meus netos, para um dia ver ganhar forma. Essa também deverá ter saído de um desses calorosos almoços/jantares. Mas quem vota neste homem?! Gostava mesmo de saber. Afinal sendo eu de Coimbra, não conheço um único apoiante deste estrangulador de Coimbra.
Manuel Machado ficará para a história como a criatura que cortou as pernas ao crescimento da cidade de Coimbra. Vergonhoso… e mais vergonhoso ainda é voltar a ser candidato. Tenha vergonha e reforme-se! Esse seria o seu maior contributo por Coimbra! Esse sim, seria dar a Coimbra aquilo que melhor sabe fazer: nada!
3°a cidade do país em quê e quando?!
Para um conimbricense que ame a sua cidade, Coimbra será sempre a primeira cidade de Portugal. Uma coisa é certa: foi a primeira capital e, nunca tendo existido documento que declare Lisboa capital do País (também a Constituição nada diz sobre isso), é provável que, oficialmente, Coimbra ainda seja a capital.
Ok…
Em população até à década de 80.
Não sou de Coimbra mas adoro essa nossa primeira capital! Apesar de gostar tanto dela, reconheço que tem estado abandonada pela câmara ao longo de muitos anos. Até a sereia sem cabeça parece querer lembrar os conimbricenses que não há um cérebro na gestão da cidade! Mas será que alguém lhe liga?
O PRR agora dá para cumprir as promessas eleitorais do PS todas.
Se cumprirem, já é muito bom!..
realmente a politica mete nojo.
andam em camapanha para as camaras mas fazem promessas para as legislativas
nao dizem o que a camara vais ou nao fazer
mas so falam o que o governo vai fazer
ontem um debate por lisboa, uma candidata quer proibir a entrada de navios de cruzeiro (cada um tras +/- 3000 turista e isso as veses é bom para oscomerciantes.
outro dizia que ia encher lisboa de arvores e acabar com algumas ciclovias
outro que acabar com os carros dentro de lisboa. quem vem de carro onde os deixa?
Salazar, és tu?!
Coimbra está um bocadinho farta de promessas desde que desmantelaram a linha da Lousã com a promessa do Metro Mondego, adiada sine dia. Cumpram primeiro o que está por fazer e depois sim pensem noutra promessa. Ficaremos todos melhor na fotografia, candidatos e eleitores.