Depois de várias farmacêuticas darem conta de que as vacinas que estão a desenvolver têm um alto nível de eficácia, são muitos os países que já começam a planear vacinar a população. Os EUA querem começar o processo já em dezembro. Espanha e Alemanha vão iniciar a partir de janeiro.
Os EUA esperam começar a campanha de vacinação contra a covid-19 antes de meados de dezembro, assim que obtiverem a aprovação das autoridades sanitárias, anunciou este domingo Moncef Slaoui, um alto quadro da ação governamental para a vacinação.
“O nosso plano é de conseguir transportar as vacinas para os locais de imunização nas 24 horas seguintes à aprovação. Espero, por isso, que tenha início no segundo dia após a aprovação, ou seja, 11 ou 12 de dezembro“, disse Moncef Slaoui em declarações à CNN.
Este alto quadro acrescentou que, uma vez lançada esta campanha de vacinação massiva, o país deverá atingir a “imunidade coletiva” em maio.
“Normalmente, com o nível de eficácia que temos (95%), o facto de imunizar quase 70% da população permitirá ter uma imunidade coletiva. Segundo os nossos estudos, deverá acontecer em maio”, afirmou.
Para Moncef Slaoui o sucesso da campanha está também dependente do fator social, já que existe uma desconfiança em relação à vacina. “Espero que baixe a perceção negativa que há em torno da vacina e que aumentem os níveis de aceitação. Vai ser essencial para nos ajudar”, afirmou.
Dez meses depois de se ter conseguido isolar e sequenciar o novo coronavírus, o grupo farmacêutico Pfizer e a BioNTech pediram na sexta-feira à Agência de Medicamentos dos Estados Unidos para autorizar a sua vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus.
Este pedido era esperado há vários dias, uma vez que tinha sido publicado o resultado do ensaio clínico realizado desde julho em mais de 44 mil voluntários em vários países, segundo o qual a vacina seria 95% eficaz na prevenção da Covid-19, sem efeitos secundários.
A agência dos Estados Unidos anunciou que a reunião do comité consultivo de vacinas para analisar o pedido deverá realizar-se a 10 de dezembro.
A opinião deste comité é consultiva. A decisão de autorizar ou não a vacina estará nas mãos dos cientistas da Agência de Medicamentos dos Estados Unidos. Se houver “luz verde”, a vacina poderá ser tomada ainda na primeira quinzena de dezembro.
O Governo, ainda liderado do Donald Trump, está a planear vacinar 20 milhões de pessoas em risco em dezembro e a partir daí 25 a 30 milhões por mês.
Para já, e enquanto a vacina não é administrada e o número de infetados continuar a evoluir, o regulador norte-americano dos medicamentos concedeu uma autorização de emergência para a utilização no país do tratamento com anticorpos monoclonais administrado a Donald Trump em outubro.
O cocktail combina dois poderosos anticorpos e mostrou resultados eficazes em pacientes, se administrado na fase inicial da doença.
No que diz respeito à Europa, há também uma grande preocupação por parte dos líderes mundiais para que a população comece a ser vacinada o mais rápido possível.
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, referiu este domingo que a Espanha e a Alemanha serão os únicos países europeus a ter um plano estruturado para iniciar a vacinação da população contra a covid-19 já a partir de janeiro de 2021.
De acordo com as explicações do líder do governo, o plano de vacinação espanhol deve ser aprovado pelo Conselho de Ministros na terça-feira e assenta em cinco eixos. Haverá 13 mil pontos de vacinação e uma estratégia nacional única, desenvolvida por um grupo multidisciplinar de peritos.
“Todos os anos, 10 milhões de pessoas são vacinadas em Espanha contra a gripe. Por conseguinte, considera-se que o Sistema Nacional de Saúde está preparado para atingir este objetivo. Um exemplo: este ano, em oito semanas, 14 milhões de pessoas foram vacinadas”, referiu Sánchez, assegurando que os grupos considerados prioritários vão ter acesso à vacina.
Paralelamente, o primeiro-ministro espanhol avançou que o país está já a criar condições logísticas para garantir “a temperatura necessária” para a conservação da vacina, que, no caso da BioNTech/Pfizer, exige uma temperatura de 70 graus negativos.
A União Europeia já assinou contratos com as empresas farmacêuticas AstraZeneca, Sanofi, Janssen e BioNTech/Pfizer para mil milhões de doses expansíveis, a assinatura com a CureVac estará iminente e as negociações com Moderna para 400 milhões de vacinas adicionais estão numa fase muito avançada.
Espanha, segundo Sánchez, será responsável por 10% dessas doses que a União Europeia poderá colocar à disposição dos países membros.
O país vizinho é atualmente o sexto do mundo com mais casos de infeção identificados (mais de 1,5 milhões) e o nono com mais mortes (42619).
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Pois, Espanha e Alemanha já têm um plano preparado para vacinar a totalidade da população.
Em Portugal, a DGS esteve com os comunistas a preparar um plano para se realizar o congresso do PCP em segurança.
Não libertando a DGS e muito menos o governo de toda a incompetência que tem mostrado na abordagem do vírus e nas medidas tomadas.
Mas neste caso, isto não passa de uma medida política do Sanchez, o plano cria-se em menos de 24 horas, no caso de Espanha é fácil, basta o Sanchez dizer na televisão o que lhe vier à cabeça e pronto, as principais TVs do pais não contradizem (ou acaba os apoios) e as estrangeiras usam como sendo verdade.
Agora a serio, o que vai ele fazer !!!
“Paralelamente, o primeiro-ministro espanhol avançou que o país está já a criar condições logísticas para garantir “a temperatura necessária” para a conservação da vacina, que, no caso da BioNTech/Pfizer, exige uma temperatura de 70 graus negativos”
Em primeiro lugar, falta o criar o transporte, aviões e camiões não estão preparados, terá de ser contentores e é extremamente difícil garantir a temperatura, existe limite de quantidade de transporte, mas lá está basta dizer que está a criar assim como iria ter alguns hospitais de campanha em abril que até hoje não abriram.
Falta ainda ele esclarecer se os locais onde se vai dar a vacina tem capacidade para manter a -70 e que quantidade conseguem manter.
Enfim … acho que é das poucas vezes que a ministra fez algo de jeito, esperar para ver que vacina vai ser entregue, como vai ser entregue, (já temos onde).
Depois logo se vê qual a logística a criar sendo que as 3 requerem medidas muito diferentes.
Quanto á lista de prioridades não serve de nada ate saber qual o grupo em que a vacina tem efeito, a de Oxford em principio tem mais sucesso no grupo de risco, logo faz sentido aplicar neste grupo primeiro, mas se for a da Moderna que tem como objectivo os grupos de meia idade (li algures), não faz grande sentido dar-la aos grupos de risco em primeiro lugar.
Tudo serve para atacar os comunistas. Eu tento mas não consigo descobrir onde os comunistas andem a fazer mal a alguém… Será por eu ser livre?
Os comunistas são tudo menos apologistas da liberdade.
Segundo a tradição comunista, a iniciativa privada é uma coisa que é demonizada e deve ser reprimida.
Eu amo a liberdade. A liberdade na sua globalidade. A liberdade nos costumes sociais, mas também nas práticas profissionais e laborais. Neste momento, em Portugal, talvez o Iniciativa Liberal seja o único partido que possa usar a palavra liberdade em todos os contextos, com alguma autoridade. O Partido Comunista não pode de certeza usar a palavar liberdade com autoridade, quer pelas razões apontadas, quer porque no pós 25 de Abril tentou instaurar uma ditatura comunista em Portugal
Terá de ser um comunista a responder_lhe, de qualquer modo acho que está confundindo ideologia com os ditadores e outros Energúmenos e criminosos que dela se aproveitaram e desvirtuaram. Cumprimentos