O satélite lançado no domingo passado pela Coreia do Norte entrou em órbita corretamente, confirmou esta terça-feira o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
A Coreia do Norte anunciou no domingo passado o lançamento de um foguetão de longo alcance para colocar em órbita um satélite espacial de observação terrestre.
Esta terça-feira as autoridades da Coreia do Sul confirmaram que o satélite entrou em órbita, embora não saibam dizer se está a funcionar corretamente, revela a agência Lusa.
Na altura, esta atitude da Coreia do Norte foi bastante criticada pela comunidade internacional, nomeadamente Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, por considerarem que se tratava, de facto, de um teste encoberto de mísseis balísticos.
Em resposta, a Coreia do Norte reclamou, através de um comunicado lido na televisão estatal, que tem o “direito legítimo” de “usar o espaço com fins pacíficos e independentes”.
O comunicado revelava ainda a intenção de “lançar mais satélites no futuro”, no seguimento da política de “dar prioridade à ciência e à tecnologia”.
A Coreia do Sul estima que, depois deste lançamento, o seu país vizinho tenha em sua posse mísseis capazes de percorrer 12 mil quilómetros, uma distância superior à que separa a península coreana do território continental dos EUA.
No entanto, as informações recolhidas por Seul indicam que a Coreia do Norte ainda não conseguiu obter a chamada tecnologia de reentrada, necessária para um míssil voltar à atmosfera.
O Conselho da Organização das Nações Unidas reuniu-se no mesmo dia para uma reunião de emergência por causa do lançamento deste foguetão.
Segundo a Lusa, um porta-voz do Pentágono disse que os Estados Unidos vão colocar o “mais depressa possível” um sistema anti-míssil na Coreia do Sul.
A China opõe-se à colocação deste sistema, uma vez que pode ser usado para monitorizar os seus próprios disparos de mísseis.
Produção de plutónio para breve
Em setembro passado, a Coreia do Norte anunciou que começou novamente a operar o reator nuclear de Yongbyon, considerado a principal fonte de plutónio para abastecer o programa de desenvolvimento de armas nucleares de Kim Jong-un.
De acordo com um comunicado divulgado pelo diretor do Instituto de Energia Atómica norte-coreano, citado pela Lusa, “todas as instalações nucleares em Yongbyon, incluindo a central de enriquecimento de urânio e o reator moderado a grafite de cinco megawatts, foram reorganizadas, alteradas ou reajustadas e já começaram a operar com normalidade”.
Face a esta situação, os Estados Unidos também reagiram e apelaram aos dirigentes da Coreia do Norte para que evitem “provocações irresponsáveis”.
ZAP
Quando foi difundido que a Coreia do Norte teria chegado com sucesso ao fabrico de uma bomba de hidrogénio, muitos analistas consideraram um bluf por via da detonação ter sido registada como de baixa potência. O regime de Pyongyang logo rematou afirmando ter alcançado com êxito o teste de uma bomba miniaturizada dessa qualidade, de hidrogénio, entenda-se. Como devem saber uma detonação de um engenho com essas características em zona de orbitação de satelítes, causaria a “fritura” da maioria dos componentes electrónicos desses por via das ondas electromagnéticas causadas pela explosão. Agora imaginem se o satélite colocado em órbita transporta uma outra bomba miniaturizada…!!!
A arrogância dos gringos exterminadores de índios, quase que me leva a desejar que todo o mundo disponha de armas nucleares e mísseis capazes de alcançar o seu território, para ver se definitivamente temos paz perpétua no mundo.