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Comité que planeou tomada de posse de Trump investigado

O comité que organizou a tomada de posse de Donald Trump está a ser investigado por suspeitas em torno do uso de 107 milhões de dólares que lhe chegaram através de donativos.

A investigação, ainda embrionária, está a tentar entender se os donativos em causa foram feitos como maneira de algumas pessoas estrangeiras ganharem influência e acesso à atual administração norte-americana, adianta o The Wall Street Journal.

A pista surgiu durante a investigação ao ex-advogado de Donald Trump, Michael Cohencondenado esta quarta-feira a três anos de prisão por ter organizado o pagamento de subornos para silenciar duas mulheres que disseram ter tido relações sexuais com o Presidente norte-americano.

Neste momento, a investigação debruça-se sobre donativos feitos por pessoas de países do Médio Oriente, mais propriamente, da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e do Qatar, segundo o Observador.

Os donativos terão sido transferidos para dois fundos. Um do comité organizador da tomada de posse, registado como sendo de uma organização sem fins lucrativos, e o outro da super PAC (grupo de lóbi político e angariação de fundos) Rebuilding America Now favorável a Donald Trump.

Ambos os fundos eram geridos pelo multimilionário Thomas J. Barrack Jr., avança o jornal New York Times. Em comunicado, um porta-voz daquele amigo de Trump disse que ele “nunca tinha falado com indivíduos ou entidades do estrangeiro com o propósito de angariar dinheiro tanto para a campanha, como para a tomada de posse e até para qualquer atividade política”.

Entre os indivíduos suspeitos de terem contribuído para os 107 milhões de dólares, cerca de 95 milhões de euros, estão Jassim bin Jaber Al Thani, ex-primeiro-ministro do Qatar, e o empresário Rashid Al Malik, dos Emirados Árabes Unidos.

ZAP //

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