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Cofres do Estado nunca tiveram tanto dinheiro (nem tanta dívida)

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partidosocialista / Flickr

O primeiro-ministro, António Costa, com o ministro das Finanças, Mário Centeno

Os cofres do Tesouro, a chamada “almofada de segurança” do Estado, nunca estiveram tão cheios, mas a dívida pública total também nunca foi tão alta e ainda sem acrescentar os custos do Banif. Uma realidade que complica as contas do governo.

O Banco de Portugal anuncia que os cofres do Tesouro, em forma de depósitos e dinheiro, tinham 18.664 milhões de euros, no fim de Novembro de 2015.

Um valor que constitui o “maior de sempre nas séries disponibilizadas pelo banco central, tendo nesse mês aumentado uns expressivos 23% (3.526 milhões de euros) face a Novembro de 2014”, sublinha o Dinheiro Vivo.

Mas em Novembro do ano transacto, a dívida pública subiu dois mil milhões de euros, atingindo os 231,3 mil milhões de euros. Um valor que é também o mais alto de sempre e que não inclui os custos da venda do Banif, concretizada em Dezembro.

“A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima um impacto de três mil milhões de euros na dívida pública”, nota o Diário Económico, concluindo assim, que “os planos do Executivo podem já estar furados”.

António Costa traçou no programa de governo a meta de uma dívida pública de 128,2% do PIB, no final de 2015. Cenário que parece à partida impossível de concretizar, a não ser que a dívida desça em Dezembro, contra todas as previsões.

Como consequência de um cenário de dívida pública mais negativo, haverá “mais juros para pagar, que têm de ser incluídos no Orçamento do Estado para este ano”, destaca ainda o Económico.

ZAP

5 Comments

  1. Para quando a renegociação da dívida? Os juros, aumentam. O valor da dívida, aumenta e Portugal, afunda-se na mesma medida.
    A presidente do FMI, declarou que a receita aplicada a Portugal, afinal, não tinha sido a mais racional.
    O prémio Nobel da economia, reforçou o mesmo ponto de vista.
    O BCE, assumiu que “as coisas” podiam ter sido feitas de forma mais equilibrada.
    O nosso governo, entretanto, mudou.
    Estão à espera de quê, para avançar com negociações que reponham a verdade dos factos e coloquem Portugal numa situação de dívida possível de pagar, evitando assim, o pagamento de juros ad aeternum?
    Quem quer a bolota, trepa, como dizem os alentejanos!

  2. Caros portugueses só mostra que quem lá estava não podia fazer milagres, agora o pró antonio costa prometeu tudo e não cumpre nada, pão ,electricidade, água etc, e aida quer regoneciar a Tap, aumentam reformas em 60cents por mês que nem dá para os aumentos, quem lá estava tinha muito mais crebelidade, saiam, não venham agora dizer que foi os outros, pois então não se candidatassem

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