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Cirurgião brasileiro acusado de homicídio de paciente

Fernando Frazão / ABr

Denis Furtado, o Dr. Bumbum

Denis Furtado, conhecido como “Doutor Bumbum”, foi esta quinta-feira acusado de homicídio doloso qualificado pela morte de uma paciente durante um procedimento estético, no seu apartamento.

Esta quinta-feira, o cirurgião plástico brasileiro, mais conhecido como “Doutor Bumbum”, foi acusado de homicídio doloso pela morte de uma paciente durante um procedimento estético, no seu apartamento. A pena pode chegar aos 30 anos de prisão.

Lilian Calixto, a paciente de 46 anos, começou a apresentar sintomas de que algo não havia corrido bem logo após a cirurgia, que foi realizada no apartamento de Denis Furtado, no Rio de Janeiro. A mulher foi levada para o hospital pelo próprio médico, mas acabou por não resistir.

Segundo a acusação do Ministério Público, citada pelo jornal Público, Denis Furtado aplicou uma quantidade acima do permitido da substância química polimetilmetacrilato “quando as recomendações apontam para o uso em pequenas doses e com restrições”. O médico cirurgião terá usado 300 mililitros da substância PMMA.

Além disso, o risco da cirurgia agravou-se pelo facto de ter sido realizada no apartamento do médico cirurgião, “provisória e precariamente adaptado para o atendimento de pacientes”, lê-se na acusação. O Ministério Público acusa ainda Denis Furtado de não ter especialização médica para realizar o procedimento.

O famoso “Doutor Bumbum” esteve foragido durante quatro dias, tendo sido detido no dia 19 de julho, num centro comercial no Rio de Janeiro. A acusação de homicídio doloso pressupõe que o cirurgião tenha morto a paciente intencionalmente, direta ou indiretamente. A mãe, a namorada e a assistente também estão acusadas.

O médico, que tinha um expressivo número de seguidores nas redes sociais, “atraía as mulheres sob a falsa promessa de beleza fácil e imediata”, acusa ainda o Ministério Público.

ZAP //

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