As autoridades australianas anunciaram esta terça-feira que vão impor o confinamento durante seis semanas em Melbourne, cidade com cerca de 4,9 milhões de habitantes, após o ressurgimento de casos de covid-19.
A medida entra em vigor a partir da meia-noite de quarta-feira.
Daniel Andrews, chefe do executivo do estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, justificou a medida com o objetivo de controlar a disseminação de novas infeções na cidade, que nas últimas 24 horas registou 191 novos casos.
Os estados de Victoria e Nova Gales do Sul, os mais populosos da Austrália, fecharam a fronteira comum esta terça-feira. A população daqueles dois estados é de 13,9 milhões, que representam mais de 50 por cento do total da Austrália.
Este é o primeiro encerramento daquela fronteira em cerca de 100 anos, e foi acordado num telefonema entre o chefe do executivo de Victoria, Daniel Andrews, o primeiro-ministro australiano Scott Morrison e a responsável do Governo de Nova Gales do Sul, Gladys Berijiklian. A vigilância da fronteira, que se estende por 4.635 quilómetros, será da responsabilidade do estado de Nova Gales do Sul, que pediu ajuda militar.
As autoridades emitirão também autorizações especiais para pessoas que têm de atravessar a fronteira para trabalhar, especialmente em ocupações tidas como essenciais.
Índia atinge as 20.000 mortes
Já a Índia registou 467 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 20.160, num dia em que o país ultrapassou as 700.000 infeções desde o início da pandemia.
De acordo com dados oficiais, o país registou 22.252 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo subir o total de infeções para 719.665. A Índia é o terceiro país com mais casos do novo coronavírus, depois de Estados Unidos e Brasil.
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, com mais de 2,9 milhões de casos (2.931.142, de acordo com o último balanço). O Brasil está em segundo lugar, com mais de 1,6 milhões de infeções (1.623.284).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 535 mil mortos e infetou mais de 11,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
ZAP // Lusa