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Cientistas provam que a voz de Freddie Mercury era do outro mundo

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Carl Lender/ Wikimedia

Freddie Mercury, mitico vocalista dos Queen

Freddie Mercury, mitico vocalista dos Queen

Cientistas concluíram – cientificamente – aquilo que os fãs já tinham a certeza: que ninguém canta como Freddie Mercury cantou.

A investigação de cientistas austríacos, checos e suecos mostra que o mítico vocalista dos Queen tinha, além de uma voz incomparável, uma “surpreendente frequência moduladora”.

A voz de Freddie Mercury foi analisada por uma equipa de cientistas liderada por um especialista da voz da Universidade de Viena. O resultado da pesquisa foi publicado na semana passada na revista Logopedics Phoniatrics Vocology.

Os cientistas tiveram por base as gravações do cantor e entrevistas dadas por Mercury ao longo da sua carreira, e envolveu ainda gravações e medições feitas à laringe do cantor rock dinamarquês Daniel Zangger-Borch, a quem pediram que imitasse o vocalista dos Queen.

O site Consequence of Sound refere que a análise permitiu concluir que Freddie Mercury era um barítono – uma voz masculina intermédia, entre o baixo e o tenor -, e não tenor, como muitas vezes foi classificado, com base no facto de que a frequência média da sua voz enquanto falava era de 117,3 Hz.

Segundo os investigadores, Freddie Mercury tinha cordas vocais que vibravam mais rápido do que as de outras pessoas: os seus vibratos chegavam a flutuações de 7.04 Hz, enquanto o comum está entre 5.4 e 6.9 Hz.

Os cientistas notaram também uma “vibração sub-harmónica” na voz de Mercury, um estilo de cantar no qual as pregas ventriculares vibram em conjunto com as pregas vocais.

Freddie Mercury faleceu em 1991.

ZAP

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