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Chineses vão ficar a mandar no DN, JN e TSF

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detengase / Flickr

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O grupo chinês KNJ Investment Limited está a preparar-se para assumir o controle do grupo Global Media, que detém os jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias e a rádio TSF.

A notícia é avançada pelo Expresso, que salienta que as “reuniões nos últimos dias deixam o negócio encaminhado” e que “a operação deverá ser formalizada nos próximos meses, provavelmente já em 2017“.

O grupo com sede em Macau tem à frente o empresário Kevin Ho, que é sobrinho do ex-chefe do governo de Macau, Edmund Ho.

A KNJ vai ficar com “uma participação de cerca de 30% do capital da Global Media“, num negócio que vai rondar entre os 15 milhões e os 20 milhões de euros, de acordo com o semanário.

O Expresso esclarece que este processo vai consumar-se “através de um aumento de capital e da compra de pequenas parcelas (2,5%) das participações de 15% actualmente detidas no grupo pelo BCP e pelo Novo Banco“.

O jornal ainda salienta que o capital que está na posse de António Mosquito (27,5%), Joaquim Oliveira (27,5%) e Luís Montez (15%) “será reduzido na mesma proporção, para valores na ordem dos 20% e 10%, respectivamente”.

ZAP

15 Comments

    • Cara leitora,
      Obrigada pelo seu reparo.
      De acordo com o dicionário que usamos (Priberam), os termos “controlo” e “controle“, ambos com origem no francês “contrôle”, são sinónimos e ambos corretos em português de Portugal.

  1. Zap, o dicionário não foi justo consigo. “Controle” é galicismo e a verdadeira palavra para português é só “controlo”. Com a quantidade de anglicismos e outros “ismos” que por aí abundam, sempre que possível, vamos pugnar pela pureza da língua!

    • Cara leitora,
      O dicionário não é justo, mas é o dicionário.
      Se alguém tem que pugnar pela “pureza da língua” (e até, se existir sequer a “pureza da língua”, saber o que essa “pureza” é), é o dicionário, não é o ZAP.
      Ora, de acordo com o dicionário que usamos (por reputarmos de bom), tal como explicamos no comentário anterior, ambos os sinónimos “controlo” e “controle“ têm origem no francês “contrôle”. São ambos galicismos — tal como um sem número de palavras portuguesas (repare, “portuguesas”) que são galicismos e que são português “puro”, se tal existe.
      Mas como no ZAP temos jornalistas, não especialistas em linguística, não vamos sequer discutir se faz sentido falar da “pureza” de uma língua cujas palavras (presumivelmente, todas elas) têm origem ou no latim, ou no grego, ou no francês, ou no germânico, ou no inglês. Deixamos essa discussão para os especialistas, noutros fora, e ficamo-nos pelo Priberam para nos esclarecer as dúvidas ocasionais que nos surjam.

  2. Zap, um sem número de palavras francesas( e de outras línguas) que se adaptaram à nossa língua como: bicicleta, bobina, equipa, omoleta, cabina, gabardina etc., às quais chamamos neologismos, e que se pronunciadas e escritas à maneira francesa não soariam também. Por isso se importarmos a palavra “controle” e o aportuguesarmos também ficará muito melhor! Peço desculpa pela minha teimosia, não era minha intenção melindrar.

  3. Vendam, vendam aos chineses que é a melhor maneira que nós, portugueses, temos de de deixar de ler essas m** . Aliás, a imprensa escrita e alguma outra que o não é estão a caminho da extinção total. Que alívio! Viva o que é nacional, o que é Lusitano, o que é ibérico. Porque não vão a Pequim ver quantas rádios e imprensa escrita de língua portuguesa lá existem?

  4. Infelizmente estamos a ser colonizados pelos chineses. Antigamente a colonização fazia se com armas, hoje faz se com dinheiro. Mas as consequências ou o efeito é exactamente o mesmo. Aos colonizadores deste tipo, interessa no final apenas o proveito económico, mas pelo meio vai o poder político, e esta necessita do poder dos média. Está tudo controlado. Estamos entregues aos chineses. E a corrupção impera.

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