Cerca de 70 sismos, com magnitudes entre 3 e 6,7, foram sentidos por milhares de chilenos, esta segunda-feira, nas regiões de Coquimbo, Valparaíso e na zona metropolitana de Santiago.
Este foi o mais elevado número de réplicas concentradas num só dia desde a passada quarta-feira, quando o país foi atingido por um sismo de magnitude 8,4, seguido de um tsunami.
Quatro destes abalos destacaram-se pela sua magnitude e duração, causando preocupação aos habitantes, principalmente àqueles que se encontravam em edifícios elevados.
Segundo o último relatório do Gabinete Nacional de Emergência, 13 pessoas morreram devido ao sismo e posterior tsunami, e de acordo com o vice-ministro do Interior, Mahmud Aleuy quatro ainda estão desaparecidas.
O número de pessoas que ficaram sem casa subiu drasticamente de 3.500, após as autoridades chegarem às vilas remotas da região de Coquimbo (a mais de 260 quilómetros de Santiago, onde foi localizado o epicentro do sismo), para 9.061, com 3.931 casas a registarem danos menores, 1.280 ficaram com danos de elevada dimensão e, por isso, não estão habitáveis, e 656 ficaram mesmo destruídas.
“Esperamos que na sexta-feira tenhamos inquirido todas as pessoas que foram afetadas”, disse Aleuy.
O sismo, na costa, foi o 6º mais forte na história do país, geologicamente volátil, e o mais forte em termos mundiais registado este ano.
O tsunami gerado pelo sismo atingiu a costa minutos depois de cerca de um milhão de pessoas terem sido deslocadas da zona.
O número de mortos foi muito inferior ao de fevereiro de 2010, quando um sismo de magnitude 8,8 e um tsunami terem causado a morte a 500 pessoas.
ZAP / Lusa