Pedro Nunes / Lusa

Heloísa Apolónia (PEV)
O PEV responsabiliza a comunicação social pelo crescimento do Chega nas legislativas, segundo o comunicado que apresenta as conclusões da reunião do Conselho Nacional do partido — que durante 24 anos elegeu a sua deputada única no distrito onde o partido de André Ventura teve o melhor resultado.
Os resultados obtidos pelo Chega nas eleições legislativas de domingo “não podem ser dissociados do escandaloso favorecimento pela comunicação social, como nunca antes se viu, a um partido de extrema-direita que fomenta valores de intolerância, discursos de ódio, com mentiras e demagogia, e que sempre deu a mão às políticas de fragilização dos serviços públicos e de direitos dos cidadãos”, sustenta o Partido Ecologista “Os Verdes”.
No comunicado divulgado este sábado para apresentar as conclusões da reunião deste sábado do Conselho Nacional do partido, o PEV admite que “o resultado da CDU não foi, contudo, suficiente para a eleição de candidatos de Os Verdes, o que deixará a Assembleia da República desprovida de uma força política ecologista e pacifista, com amplas provas dadas por todo o país”.
A secretária-geral do PEV, Heloísa Apolónia, que durante 24 anos foi deputada única do partido, eleita nas listas da CDU por Setúbal, concorreu ao Parlamento em 2019 pelo círculo de Leiria, não tendo conseguido ser eleita.
“Perante este contexto social e político, Os Verdes reforçarão as suas ações, a nível nacional e local, com a proximidade e ligação concreta às preocupações da maioria das pessoas, com o compromisso para com a luta ecologista, por uma sociedade sustentavelmente desenvolvida e em defesa da democracia, da Constituição da República Portuguesa e da Paz”, acrescenta a nota.
O PEV, que concorreu em 2025 novamente coligado com o PCP na CDU, considera que “os tempos que se adivinham serão de grande desafio para quem resiste e luta por uma sociedade mais justa, tendo por norte os valores de Abril, num momento que IL, AD e Chega declaram, despudoradamente, uma ofensiva à Constituição da República Portuguesa”.
“Esta é uma tentativa de reescrever a história, tendo em vista o ataque aos direitos da população quer no acesso universal ao Serviço Nacional de Saúde, à Escola Pública e com alterações à lei laboral que consubstanciariam uma retirada de direitos e proteção aos trabalhadores”, sustenta o PEV.
“Este é um ataque à democracia com a criação de condições para a redução da pluralidade, através da proposta demagógica e falaciosa da redução do número de deputados na AR”, sustenta.
Nas legislativas de domingo, a CDU elegeu três deputados, menos um do que nas eleições de 2024, tendo o PEV continuado sem qualquer representação no parlamento.
O resultado das eleições deixou o mapa do país pintado com as cores da AD e do Chega: de Viana do Castelo até Santarém, só vemos laranja, de Portalegre para baixo só vemos azul – com exceção para Évora, onde o rosa assinala o último reduto do Partido socialista.
O Chega obteve a sua maior vitória, em números absolutos, com 129.569 votos, no distrito de Setúbal, que durante 24 anos deu ao PEV o seu único assento na Assembleia da República.
ZAP // Lusa
O Partido Chega consegue aumentar a sua votação não só graças aos votos dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal desde 2012 sem qualquer critério ou justificação para votarem e substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/), mas também devido aos votos obtidos no Alentejo (onde tem muita força) e Algarve, zonas onde o Partido Socialista e o Partido Comunista Português tinham domínio o que demonstra que os votantes do PS e PCP estão a mudar o seu voto para o Partido Chega por conveniência, tendo em conta o enfraquecimento dos dois primeiros e dos quais dependem, mas isso também está a acontecer com os votantes do BE, L, IL, PAN, CDS, que também estão a mudar o seu sentido de voto para o Chega igualmente por conveniência.
Resumindo, são os mesmos de sempre que agora se viram para outro lado, e a Maioria Silenciosa dos Portugueses refém deste regime e seus dependentes.
Farto des lenga lenga. Não dá para mais, é?
Não é por serem submissos a forças estrangeiras e apoiarem ditadores…. A culpa é da comunicação social.
O CH cresceu por causa dos Pinóquios aldraboes que tomaram conta do Aparelho de Estado.
Enganaram bem os tugas com “Democracia e Liberdade” no 25/4
E é o vitimismo. Normalmente, quando o que se prega deixa de convencer, a culpa é sempre de fatores externos e nunca de uma análise do que a pessoa fez ou deixou de fazer para apelar ao voto.
E o status quo foi abalado.
Siga, que já chega!
(A projeção de slogans como ‘extrema direita’ e afins já cansa — seria o mesmo que referir ‘maluquinhos do clima’)
Não fosse a CS inclinada à esquerda e a pensar como a esquerda e teriam outro tipo de conclusões.
A culpa nunca é deles… “escandaloso favorecimento pela comunicação social” deve haver algum canal novo que eu desconheça. “tentativa de reescrever a história” parece que só a esquerda pode rever a constituição… “Este é um ataque à democracia” quando o povo vota Chega parece que não é democracia, só o seria se votasse na esquerda…
É inacreditável a mesma pessoa q escreve estes comentários todos. Não deve ter mais nada q fazer do q defender o pobre ventura… Cuidado com a azia
“O Chega cresceu e a culpa é da Comunicação Social, concluem os Verdes”…!!!