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CGD diz que adesão à greve foi de 20%. Sindicato contesta

Mário Cruz / Lusa

Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em greve

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou esta segunda-feira que a adesão dos trabalhadores à greve rondou os 20%, notando que o impacto verificou-se no levantamento de pensões, mas o sindicato contesta, afirmando que é, praticamente, total.

“Temos 20% das agências encerradas. Naturalmente, que em algumas há transtornos que decorrem, sobretudo, desta greve atingir os mais vulneráveis, que são os reformados”, afirmou o administrador da CGD, José João Guilherme, que falava aos jornalistas à margem da manifestação dos trabalhadores do banco, que decorre em Lisboa.

De acordo com a Caixa, os níveis desta paralisação estão abaixo aos registados em 2018, numa greve idêntica.

José João Guilherme notou ainda que, apesar do banco “ter vindo a fazer um esforço muito grande” para que os clientes utilizem os cartões de multibanco, verifica-se ainda uma “recorrência muito forte” aos balcões.

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC), Pedro Messias, disse não estar surpreendido com os números anunciados pela instituição bancária, mas contestou-os.

“Já se sabia que a caixa ia dizer isso. A Caixa considera uma agência não fechada estando, nela, um trabalhador. Não se pode dizer que esteja a funcionar. Não surpreende o que a Caixa diz. Já o disse em 2018, mas não é verdade. A rede comercial está fechada ou inoperacional”, garantiu o líder da estrutura que convocou a greve.

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão hoje em greve, reivindicando a negociação da tabela salarial e das cláusulas de expressão pecuniária.

// Lusa

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