Luís Marques Mendes disse este domingo no seu espaço habitual de comentário na SIC que o ministro das Finanças, Mário Centeno, será candidato às legislativas de 6 de outubro ao lado do primeiro-ministro, António Costa.
Segundo o antigo líder do PSD, que recordou que “o cenário agora é outro”, Mário Centeno vai ficar em Portugal, deixado uma eventual carreira internacional para depois de 2021.
“Acho que Centeno teve a ideia de ir para comissário, mas o cenário agora é outro. Centeno está mais para ficar do que para sair. Quer continuar a ser ministro das Finanças, pelo menos até 2021, quando Portugal recebe a presidência da Comissão Europeia“, disse Luís Marques Mendes no Jornal da Noite.
Portugal irá receber a presidência rotativa da Comissão Europeia na primeira metade de 2021. O atual ministro das Finanças deverá ser reconduzido no cargo, permitindo a sua continuidade como presidente do Eurogrupo, que integra os ministros da zona euro.
Segundo Marques Mendes, o líder das Finanças “vai ser candidato” e, caso o PS ganhe as eleições tal como apontam as sondagens mais recentes, Centeno “vai manter-se como ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo”.
Na sua opinião, terminada a presidência da Comissão Europeia, Centeno pode sair para uma carreira internacional na OCDE, Fundo Monetário Internacional ou Banco Mundial. “Não vai para o Banco de Portugal”, garantiu, dando conta que “Elisa Ferreira é a candidata mais séria” para substituir o atual líder Carlos Costa.
Marques Mendes comentou também a sondagem mais recente, na qual o PS surge a 15 pontos do PSD. Face aos resultados, que mostram também uma queda do CDS, o comentador considerou que “os partidos do centro direita estão numa crise séria”.
A “boa notícia” desta sondagem, completou, chega para os socialistas: “O Partido Socialista depende de si próprio para ter maioria absoluta”, considerou.
Quanto à popularidade do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, junto dos eleitores de todos os partidos, com exceção do Bloco de Esquerda, leva o comentador a defini-lo como “Marcelo superstar”. No entender de Marques Mendes, António Costa não deverá apresentar nenhum candidato socialista às próximas presidenciais para “não correr o risco de uma derrota humilhante”.
“O pacote de transparência é uma vergonha”
No mesmo espaço de cometário, Marques Mendes criticou ainda os deputados da Assembleia da República em geral por proporem uma Lei do Lóbi que “não é consistente nem rigorosa”, considerando o pacote da transparência como “uma vergonha”.
“O que se passa é uma vergonha, os deputados encobrem-se uns aos outros, decidem em causa própria, são cúmplices uns dos outros”, apontou.
“O país precisa de uma comissão de ética da Assembleia da República” para combater a corrupção e a falta de ética e acabar com a contínua “desculpabilização” e “conivência” dos próprios deputados, acrescentou, defendendo ainda que os autarcas e deputados acusados ou arguidos em processos crime “devem suspender funções”.
Quanto ao financiamento das campanhas eleitorais, o também ex-líder do PSD lembrou que “ninguém dá dinheiro para uma campanha eleitoral de forma inocente (…) estão sempre à espera de uma contrapartida, e isso condiciona os partidos”.
Marques Mendes falou do debate do Estado da Nação e, apesar de fazer uma balanço globalmente positivo da legislatura, considerou que a discussão deu-se em torno de um “debate em circuito fechado, descolado da realidade e só com chavões”.
O comentador, que disse que “estes debates não interessam a ninguém”, apontou ainda que António Costa não traçou um “cenário cor-de-rosa”, mas antes “azul celeste”.
E isto significa?… Senhores políticos e deputados tirem as vossas ilações…
… queria fazer figura na Europa mas… fez foi papel de… devido à sua incompetência fica por cá a ver se come qualquer coisa do ZÉ povinho como até agora ele e os outros ASSALARIADOS e já agora os que deviam estar na cadeia também.