CDS critica “vazio” do Governo e exige respostas sobre o próximo ano letivo

Manuel de Almeida / Lusa

Alunos durante uma aula na escola secundária João de Barros, no Seixal.

O CDS-PP vai enviar dez questões ao Governo para tentar perceber em que ponto está o planeamento do próximo ano letivo, considerando que este “vazio” do Executivo é “incompreensível”.

Esta segunda-feira, em conferência de imprensa no Parlamento, a coordenadora do CDS-PP na comissão de Educação, Ana Rita Bessa, disse ser “essencial” que exista já “um plano A” para o início do próximo ano letivo, considerando ser “incompreensível” que, neste momento, “haja só um vazio”, cita o jornal online Observador.

Por isso, o partido vai enviar dez perguntas ao Governo, para que este explique como vai preparar as aulas presenciais, como vão ser envolvidos os estabelecimentos de ensino nesse planeamento, para que diga em que semana de setembro será o regresso às aulas e se o calendário será igual para todos.

Para a deputada centrista, as escolas precisam de tempo para se prepararem e as “famílias precisam de organizar a sua vida”, até porque os “apoios que tiveram até aqui, vão terminar.”

Ana Rita Bessa pediu ao ministério da Educação “que se desconfine e assuma o seu papel”, alertando que, em “circunstâncias normais”, essa preparação iria ocorrer no mês de julho.

Segundo o Observador, outra das questões que o partido vai enviar ao Executivo socialista é como está a promessa feita pelo primeiro-ministro, em abril, de que o ano letivo começaria com um computador para cada aluno.

Sobre o facto de o Governo já ter marcado uma data para devolver os manuais escolares, a deputada do CDS diz que não compreender como é que isto se “compatibiliza” com a “necessidade de recuperação da matéria” dos alunos e questiona se vai haver penalizações para as famílias que não os devolverem.

No fim-de-semana, o semanário Expresso avançou que o Governo pretende começar o próximo ano letivo em setembro e em regime de ensino presencial em todos os níveis.

ZAP //

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